“Pegando Fogo”, já em cartaz em todo Brasil, é o filme
mais recente do galã Bradley Cooper, famoso por sua participação na franquia “Se
Beber Não Case” e nos premiados “Sniper Americano”, “Trapaça” e “O Lado Bom da
Vida”. Esses três últimos, inclusive, lhe renderam uma indicação ao Oscar de
Melhor Ator em 2013, 2014 e 2015.
Dirigido por John Wells (do ótimo “Álbum de Família”,
com Meryl Streep e Julia Roberts), “Pegando Fogo” retrata o ambiente hostil que
pode se tornar uma cozinha liderada por um chef extremamente talentoso e
igualmente arrogante e babaca. Esse é Adam Jones (Cooper) que passou de
potencialmente um dos melhores chefs da França para uma espécie de foragido,
pagando uma penitência auto-imposta num exílio quase voluntário.
Depois de estragar sua carreira em Paris, onde o abuso
de álcool e drogas combinado com o seu ego gigantesco colocaram tudo a perder,
Adam quer voltar a ser grande. Ele vai a Londres com essa missão e lá
reencontra diversos fantasmas de seu passado, com feridas abertas e prontos
para cobrar a conta. Mesmo assim, depois de coagir uma antigo amigo dos tempos
áureos (papel de Daniel Brühl) a lhe ceder a cozinha do restaurante que
admistra, Adam ainda recruta a talentosa Helene (Siena Miller) e inciante Max
(Sam Keeley) para compor o corpo de cozinheiros do seu mais novo projeto. Ele
quer a excelência de receber a terceira estrela do guia Michelin, que desde
1900 pauta com distinção os melhores restaurantes do mundo.
A explicação mais didática que posso oferecer é a
usada no próprio filme: se você consegue uma estrela, você é o Luke Skywalker.
Duas estrelas, Obi-Wan. Mas se conseguir três estrelas, você é o Yoda. Ou seja,
consagração máxima, imortalidade, glória infinita, etc.
“Pegando Fogo” como filme não é exatamente um
prodígio. Ao contrário! Seu roteiro é bem feijão com arroz e azeda ao cair em
diversos clichês que deixam a trama bem previsível. Entretanto, há que se louvar
os esforços de Bradley Cooper em incorporar a violência e insanidade pertinentes
ao personagem. Além disso, outro ponto a favor da produção é o esmero em
capturar a essência de uma cozinha profissional onde pressão e perfeição são as
palavras de ordem em cima de uma caos de egos e talentos. O grande chamariz do
filme é essa retratação. O que se passa fora da cozinha, pouco agrega ao filme.
Confira o trailer aqui:
Para quem se interessar em conhecer o guia Michelin,
esse é o link oficial para os restaurante brasileiros: http://travel.michelin.com/web/destination/Brazil/restaurants
Confira aqui a lista completa dos restaurantes
brasileiros com estrelas Michelin:
Duas estrelas - São Paulo
D.O.M. (Alex Atala)
Uma estrela - São Paulo
Attimo (Jefferson Rueda)
Epice (Alberto Landgraf)
Tuju (Ivan Ralston)
Maní (Helena Rizzo, Daniel Redondo)
Fasano (Luca Gozzani)
Huto (Fábio Honda)
Jun Sakamoto (Jun Sakamoto)
Dalva e Dito (Alex Atala, Luiz Gustavo Galvão)
Kinoshita (Tsuyoshi Murakami)
Kosushi (George Koshoji)
Uma estrela - Rio de Janeiro
Oro (Felipe Bronze)
Le Pré Catelan (Roland
Villard)
Roberta Sudbrack (Roberta Sudbrack)
Olympe (Claude Troisgros, Thomas Troisgros)
Mee (Rafael Hidaka)
Lasai (Rafael Costa e Silva)
Bib Gourmand - São Paulo
(restaurantes que oferecem boa relação de qualidade e
preço)
Mocotó
Esquina Mocotó
L’Entrecôte de Paris
Tian
Brasserie Victória
Sal Gastronomia
Antonietta Empório
Jiquitaia
Mimo
Ecully
Zena Caffè
Miya
Tartar & Co
Arturito
Casa Santo Antônio
Marcel
La Cocotte
Bib Gourmand - Rio de Janeiro
Lima Restobar
Miam Miam
Entretapas
Oui Oui
Restô
Artigiano
Pomodorino
Cais