segunda-feira, 16 de maio de 2016

SUCO DETOX EM EX MACHINA



“Ex Machina” é um filme de ficção científica, estrelado por Alicia Vikander, Oscar Isaac e Domhnall Gleeson. A produção conta a história de Caleb (Gleeson) que trabalha em um tipo de empresa de tecnologia que desenvolveu um mecanismo de pesquisa online semelhante ao Google. Nathan (Isaac), o criador dessa companhia convida Caleb para um experimento super secreto: testar as habilidades de interação social de uma inteligência artificial desenvolvida por ele.

Quando Caleb chega na mansão de Nathan (que mais parece uma super fortaleza) ele leva tempo a se acostumar com todos os procedimentos de segurança além da rotina e personalidades excêntricas do cientista. Nathan é brilhante, mas também solitário, manipulador e com um fraco para bebedeiras homéricas. O filme começa a ficar interessante com o encontro de Caleb e Ava (Vikander) e como a interação desses dois personagens irá determinar o destino de ambos.

À título de curiosidade, o nome do filme vem da expressão em latim "Deus Ex Machina", usada em tragédias gregas: quando um personagem representando Deus aparece na terra para resolver os impasses da história milagrosamente garantindo o final feliz das personagens.

Mas, voltando ao filme, Nathan é chegado a um bom porre e, em algumas cenas, podemos vê-lo preparando sucos funcionais que buscam o limpar o organismo de toxinas acumuladas nos exageros da noite anterior. São os famosos sucos detox. Sua queda pela intoxicação alcoólica é fundamental em pontos chaves do filme e está diretamente relacionada com o desfecho da história.



Se, assim como Nathan, você é chegado a enfiar o pé na jaca, aqui vai uma receitinha básica de suco detox.

Suco detox com gengibre

Ingredientes:

200ml de suco de uva integral
1 limão com casca
Gengibre a gosto
Canela a gosto

Modo de preparo:

Bata bem todos os ingredientes no liquidificador e coe em seguida.

quarta-feira, 30 de março de 2016

O RATATOUILLE SEGUNDO DISNEY



Ratatouille, de 2007, é uma premiada animação da parceria dos estúdios Disney e Pixar. O filme se passa em Paris e consegue capturar toda a essência e charme da cidade luz, sem abusar das imagens dos pontos turísticos mais batidos. Pelo contrário, a produção foca nos bastidores de um restaurante – o Gusteau’s – e como ele afeta a vida de suas personagens.

No filme, o ratinho Remy e o atrapalhado Linguini vão formar uma parceria inusitada. Juntos, ele se tornam um dos melhores cozinheiros da França, sendo Remy a cabeça e Linguini, os braços. Tanto sucesso não poderia vir sem causar muita confusão e, principalmente, a ira do chef Skinner e o olhar desconfiado do crítico gastronômico Anton Ego.

Quando visitei a capital francesa, tive a oportunidade de registrar uma feira local no bairro de Montparnasse. Se quiser entrar no clima do filme, é só dar o play. A edição não é muito boa, vou logo avisando ;).




A lição que o filme ensina (é claro que há uma lição, afinal, estamos falando de Disney) é que nem todo mundo pode se tornar um grande artista, mas um talento verdadeiro pode vir de qualquer lugar, até da mais humilde e incomum origem.

O prato que dá nome ao filme é uma receita tradicional da Provença, região sul da França. Consiste em legumes cozidos, como berinjela, abobrinha e tomate.

Aprenda você também a fazer essa iguaria francesa.




Ratatouille

Ingredientes:

1 abobrinha
1 berinjela
2 tomates
1 pimentão vermelho
1 pimentão amarelo
½ cebola
1 dente de alho
Polpa de tomate
Sal
Pimenta do Reino
Tomilho
Alecrim
Azeite extra virgem.

Modo de Preparo:

Corte os legumes em rodelas, exceto a cebola. Coloque as berinjelas na água com sal para amenizar o gosto amargo. Misture o alho e a cebola – cortados bem pequenininhos – com a polpa de tomate e tempere com sal e pimenta.

Disponha esse molho no fundo de uma travessa. 



Faça a montagem dos legumes alternando a berinjela, a abobrinha, o tomate e os pimentões.



Regue com azeite e tempere com tomilho e alecrim. Cubra com papel manteiga e leve ao forno pré-aquecido em temperatura média por trinta minutos.






sexta-feira, 18 de março de 2016

A FRITADA DE "UMA MANHÃ GLORIOSA"



Quem se encantou com a jornalista Sacha Pfeiffer, jornalista investigativa interpretada por Rachel McAdams em “Spotlight: Segredos Revelados”, talvez não saiba, mas a atriz já incorporou a profissão, pelo menos duas outras vezes no cinema.

Em 2009, McAdams se juntou a Russel Crowe no suspense “Intrigas do Estado” como dois repórteres que investigam o assassinato de uma bela mulher ligada romanticamente ao Congressista americano, encarnado por Ben Affleck. E em 2010, na comédia “Uma Manhã Gloriosa”, a moça voltou a encarar a perseguidora de notícias ao dar vida a Becky, uma produtora de um jornal matinal com péssimos ínidices de audiência e grandes chances de encerrar os trabalhos, pouco tempo depois de ela assumir a posição.

Se em “Spotlight”, Rachel emprega uma performance alinhada e comedida, coerente com o resto do elenco que inclui Michael Keaton e Mark Ruffalo, em “Uma Manhã Gloriosa”, Becky é uma estridente e otimista, quase ingênua, quase chata, jornalista que contrasta com o cinismo e sisudez dos âncoras do jornal, vividos por Harrison Ford e Diane Keaton.

Nessa simples comédia, que é tão simpática quanto esquecível, são os contrastes que contornam o conflito principal do filme: fazer com que o quase aposentado, porém prestigiado Mike Pomeroy (Ford), integre a equipe do Daybreak, jornal matinal à beira da extinção televisiva, nem que seja contra a sua vontade. Nessa relação forçada entre Becky e Pomeroy, ambos vão aprender com as suas diferenças a chegar a um denominador comum.


Mas antes dessa resolução óbvia e previsível, Becky está quase partindo para outro emprego depois de aturar todas as pirraças de Pomeroy  quando um gesto dele a faz repensar sua decisão. E esse gesto inclui preparar uma legítima fritada italiana ao vivo.

Você pode conferir a cena abaixo, mas cuidado, ela contém SPOILERS, pois trata-se do final do filme: 



Segundo o livro Fundamentos da Cozinha Italiana Clássica, da mestra culinária Marcella Hazan, “Uma fritada pode ser descrita como uma omelete italiana aberta. Como uma omelete, a fritada consiste em ovos fritos na manteiga com uma grande variedade de recheios. Mas a textura, a aparência e o modo de preparar uma fritada são bem diferentes (...). Em vez de cremosa, é firme e consistente, ainda que nunca deva ser dura e seca. Não é dobrada como a omelete (...)As fritadas são sempre feitas no fogo muito baixo e muito devagar.” Além disso é tradicional a finalização no forno, apesar de algumas pessoas não usarem esse passo.

Confira uma receita simples e clássica de fritada italiana.

FRITADA COM CEBOLAS

Ingredientes:

1 cebola média cortada em rodelas finas
Azeite extra virgem
Sal e pimenta a gosto
5 ovos
2/3 de xícara de chá de queijo parmesão ralado
2 colheres de sopa de manteiga

Modo de Preparo:

Coloque as cebolas, a azeite de oliva e o sal numa frigideira grande, leve ao fogo baixo e tampe. Cozinhe até que as cebolas tenham murchado e reduzido de volume.
Bata os ovos numa tigela e adicione as cebolas, o queijo parmesão ralado, o sal e a pimenta do reino. Misture bem. Derreta a manteiga e, quando começar a espumar, adicione a mistura de ovos.  Abaixe o fogo o máximo possível. Quando os ovos tiverem se firmado e engrossado, e somente a superfície estiver líquida, passe a frigideira para o forno pré-aquecido a 1800 por alguns segundos. Vire em um prato e sirva como uma torta.   





terça-feira, 19 de janeiro de 2016

OS OITO ODIADOS E O GUISADO DE FRANGO



Oitavo filme de Quentin Tarantino, “Os Oito Odiados” marca a segunda incursão do diretor n o gênero faroeste (A outra foi com “Django Livre”, em 2012). Estrelado por um elenco repleto de artistas to time A de Hollywood (Samuel L. Jackson, Channing Tatum, Kurt Russell, etc), o filme  é uma verdadeira ópera que abraça a tragédia sem perder a comicidade perversa tão comum ao estilo tarantinesco.


Em meio a uma severa tempestade de neve, os caçadores de recompensa John Ruth e Marquis Warren se encontram seguindo para a mesma cidade, Red Rock, onde devem entregar os frutos de suas caçadas, sendo que no caso de Ruth, sua criminosa ainda está viva (a insana Daisy Domergue, interpretada brilhantemente por Jannifer Jason Leigh). Ainda no caminho, o grupo ainda dá carona ao perdido xerife Chris Mannix, que também tem como destino a cidade de Red Rok. Como a tempestade só faz aumentar, os três são obrigados a pernoitar em uma especie de estalagem, juntamente com seu concheiro. Lá ainda se encontram Oswaldo Mobray (Tim Roth), Joe Gabe (Michael Madsen), General Sandy Smithers (Bruce Dern) e o mexicano Bob (Demián Bichir). Presos nesse confinamento forçado, obviamente esses homens de temperamento explosivo vão se estranhar. E como vão.


Tarantino não se faz de rogado ao ‘homenagear’direta ou indiretamente “Cães de Aluguel” (1992), seu primeiro trabalho como diretor, e o terror B transformado em cult “Enigma do Outro Mundo”(1982). Por coincidência (ou não, como diria Caetano Veloso), “Enigma”é estrelado por Kurt Russell, que também protagoniza este filme.

“Os Oito Odiados” é um filme que preza por um primor técnico com direção, edição e fotografia perfeitamente realizadas. Talvez um corte menor (o filme tem mais de três horas de duração) fosse mais adequado para se adequar a um segmento mais comercial. Mas aí não seria Tarantino, não é mesmo? O diretor pertence aquele grupo conhecido como auter, onde seus filme são obras mais pessoais e menos fórmulas de estúdio.

Em diversas entrevistas, Tarantino afirmou que depois de completar seu décimo filme, iria parar de escrever para o cinema. O caminho literário seria o mais provável, afirma o cineasta. De fato, se pararmos para analisar suas últimas obras (“Django Livre” e “Bastardos Inglórios”), poderemos perceber que as suas narrativas se equiparam muito mais ao plano literário do que cinematográfico. E não ;e diferente com “Os Oito Odiados”.


Além de um ótimo roteiro (apesar de não ser o melhor de Tarantino), a produção ainda conta com o brilho de seu elenco. Mesmo com Tim Roth mimetizando os maneirismos de Christoph Waltz, sua presença marca um bem-vindo encontro entre o ator e o diretor desde “Pulp Fiction: Tempo de Violência” (1994). “Os Oito Odiados” está concorrendo em três categorias ao Oscar de 2016 (Atriz Coadjuvante, Fotografia e Trilha Sonora Original) e já está em cartaz em todo país.

NO PRATO

No meio do clima de suspense e desconfiança que marcam a história, um guisado de frango aquece os estômagos famintos de nossos personagens. Guisado nada mais que um refogado. No filme, o ensapado que eles comem leva muito caldo, quase como uma sopa. Na minha versão, o molho foi bem reduzido e servido com macarrão como acompanhamento.
Aprenda aqui uma receita clássica do prato.

ENSOPADO DE FRANGO
*Receita adaptada da chef Rita Lobo

Ingredientes:

1 bandeja de sobrecoxas de frango
1 colher (sopa) de vinagre de vinho branco
1/2 cebola picada
2 dentes de alho picados
1 lata de tomate italiano sem pele
1 colher (sopa) de azeite
1 xícara (chá) de vinho branco
1 xícara (chá) de água
tomilho fresco a gosto
manjericão

Modo de Preparo:

Lave bem os pedaços de frango sob água corrente. Transfira-os para um escorredor. Numa tigela, junte o frango e o vinagre e deixe marinar. Reserve.
No liquidificador, triture o tomate italiano sem pele com o suco da lata.Leve uma panela média com o azeite ao fogo baixo. Quando esquentar, acrescente a cebola picada e o alho-poró em fatias. Tempere com uma pitada de sal e refogue por 4 minutos. Junte o alho e refogue por mais 2 minutos.
Aumente o fogo e coloque os pedaços de frango. Quando começarem a dourar, regue com o vinho branco e deixe cozinhar em fogo alto por 5 minutos até que 2/3 do líquido tenham evaporado.
Acrescente o tomate triturado e misture bem. Adicione a água, o manjericão e o tomilho. Quando ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhar por 25 minutos com a tampa entreaberta. Sirva com o macarrão da sua preferência.


sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

REVIEW - PEGANDO FOGO

“Pegando Fogo”, já em cartaz em todo Brasil, é o filme mais recente do galã Bradley Cooper, famoso por sua participação na franquia “Se Beber Não Case” e nos premiados “Sniper Americano”, “Trapaça” e “O Lado Bom da Vida”. Esses três últimos, inclusive, lhe renderam uma indicação ao Oscar de Melhor Ator em 2013, 2014 e 2015.

Dirigido por John Wells (do ótimo “Álbum de Família”, com Meryl Streep e Julia Roberts), “Pegando Fogo” retrata o ambiente hostil que pode se tornar uma cozinha liderada por um chef extremamente talentoso e igualmente arrogante e babaca. Esse é Adam Jones (Cooper) que passou de potencialmente um dos melhores chefs da França para uma espécie de foragido, pagando uma penitência auto-imposta num exílio quase voluntário.

Depois de estragar sua carreira em Paris, onde o abuso de álcool e drogas combinado com o seu ego gigantesco colocaram tudo a perder, Adam quer voltar a ser grande. Ele vai a Londres com essa missão e lá reencontra diversos fantasmas de seu passado, com feridas abertas e prontos para cobrar a conta. Mesmo assim, depois de coagir uma antigo amigo dos tempos áureos (papel de Daniel Brühl) a lhe ceder a cozinha do restaurante que admistra, Adam ainda recruta a talentosa Helene (Siena Miller) e inciante Max (Sam Keeley) para compor o corpo de cozinheiros do seu mais novo projeto. Ele quer a excelência de receber a terceira estrela do guia Michelin, que desde 1900 pauta com distinção os melhores restaurantes do mundo.

A explicação mais didática que posso oferecer é a usada no próprio filme: se você consegue uma estrela, você é o Luke Skywalker. Duas estrelas, Obi-Wan. Mas se conseguir três estrelas, você é o Yoda. Ou seja, consagração máxima, imortalidade, glória infinita, etc.

“Pegando Fogo” como filme não é exatamente um prodígio. Ao contrário! Seu roteiro é bem feijão com arroz e azeda ao cair em diversos clichês que deixam a trama bem previsível. Entretanto, há que se louvar os esforços de Bradley Cooper em incorporar a violência e insanidade pertinentes ao personagem. Além disso, outro ponto a favor da produção é o esmero em capturar a essência de uma cozinha profissional onde pressão e perfeição são as palavras de ordem em cima de uma caos de egos e talentos. O grande chamariz do filme é essa retratação. O que se passa fora da cozinha, pouco agrega ao filme.

Confira o trailer aqui:



Para quem se interessar em conhecer o guia Michelin, esse é o link oficial para os restaurante brasileiros: http://travel.michelin.com/web/destination/Brazil/restaurants

Confira aqui a lista completa dos restaurantes brasileiros com estrelas Michelin:

Duas estrelas - São Paulo

D.O.M. (Alex Atala)

Uma estrela - São Paulo

Attimo (Jefferson Rueda)
Epice (Alberto Landgraf)
Tuju (Ivan Ralston)
Maní (Helena Rizzo, Daniel Redondo)
Fasano (Luca Gozzani)
Huto (Fábio Honda)
Jun Sakamoto (Jun Sakamoto)
Dalva e Dito (Alex Atala, Luiz Gustavo Galvão)
Kinoshita (Tsuyoshi Murakami)
Kosushi (George Koshoji)

Uma estrela - Rio de Janeiro

Oro (Felipe Bronze)
Le Pré Catelan (Roland Villard)
Roberta Sudbrack (Roberta Sudbrack)
Olympe (Claude Troisgros, Thomas Troisgros)
Mee (Rafael Hidaka)
Lasai (Rafael Costa e Silva)

Bib Gourmand - São Paulo
(restaurantes que oferecem boa relação de qualidade e preço)

Mocotó
Esquina Mocotó
L’Entrecôte de Paris
Tian
Brasserie Victória
Sal Gastronomia
Antonietta Empório
Jiquitaia
Mimo
Ecully
Zena Caffè
Miya
Tartar & Co
Arturito
Casa Santo Antônio
Marcel
La Cocotte

Bib Gourmand - Rio de Janeiro

Lima Restobar
Miam Miam
Entretapas
Oui Oui
Restô
Artigiano
Pomodorino
Cais


quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

"O NATAL DOS COOPERS" E UMA SUGESTÃO DE BOLO PARA SEU NATAL

Toda época de natal, os cinemas recebem algumas produções temáticas. Às vezes boas (Simplesmente Complicado, por exemplo), às vezes infantis (Um Herói de Brinquedo, Os Fantasmas de Scrooge) e às vezes bem mais ou menos, como é o caso de “O Natal dos Coopers”.

O maior atrativo da produção é o elenco recheado de estrelas do time “A” de Hollywood. Diane Keaton é a anfitriã de uma desastrada ceia de natal para sua família desfuncional. Olivia Wilde é a filha problemática, Ed Helms, o filho,  está divorciado e desempregado. A personagem de Keaton ainda está às voltas com o iminente divórcio do marido, vivido por John Goodman.  Sua irmã Emma (Marisa Tomei) acaba sendo presa ao tentar furtar uma joia. E para completar, seu pai (Alan Arkin) está vivendo seu próprio conflito ao descobrir que a garçonete (Amanda Seyfried) por quem nutre uma paixonite, está deixando a cidade.

“O Natal dos Coopers” é um filme clichê, porém inofensivo. Não apresenta uma narrativa interessante a ponto de nos importarmos com os personagens, mas, ao mesmo tempo, é um entretenimento leve que combina como o sentimento de fim de ano e festividades de natal. É bonitinho mas completamente esquecível.

No clima natalino, o Cinema no Prato oferece uma sugestão de bolo para a sobremesa da sua ceia. Dá um trabalhinho, não vou te enganar. E a montagem foi bem complicadinha pra mim. Mas vale a pena, porque, mesmo que não tenha ficado bonito, o sabor é incrível.


Bolo de laranja com recheio de doce de leite

Ingredientes:

3 xícaras de chá de farinha de trigo
2 xícaras de chá de açúcar
4 ovos
200 g de manteiga em temperatura ambiente
1 xícara de chá de laranja espremida (cerca de duas laranjas)
2 colheres de chá de fermento em pó
1 pitada de sal

3 xícaras de chá de farinha de trigo peneirada com uma pitada de sal e duas colheres de chá de fermento em pó
 
200 gramas de manteiga em temperatura ambiente

4 ovos

1 xícara de chá de suco de laranja
Modo de preparo:

Bata a manteiga em uma batedeira até ela adquirir uma aparência esbranquiçada. Adicione o açúcar, aos poucos até ficar um creme liso. Adicione os ovos. Adicione a farinha com o sal e o fermento alternando com o suco de laranja. Despeje a massa em uma forma untada com manteiga e farinha.

Recheio:

Coloque uma lata de leite condensado em uma panela de pressão. Cubra com água e conte 20 minutos depois de começar a sair a pressão.

Cobertura:

Leve quatro claras e 1 1/2 xícara de chá de açúcar ao banho maria até o açúcar se dissolver por completo. Leve a uma batedeira decente (porque a minha é uma porcaria e me fez penar) e bata por 10 minutos até formar um merengue consistente. 






domingo, 6 de dezembro de 2015

NA ESTRADA: ROTEIRO TURÍSTICO DE "UMA LINDA MULHER"

Em março deste ano, o filme “Uma Linda Mulher” completou vinte cinco anos desde o seu lançamento nos cinemas. O filme, que apresentou ao mundo a novata Julia Roberts, emocionou muita gente ao longo de mais de duas décadas.

O filme conta a história de Vivian, uma prostituta que se envolve com o milionário e solitário Edward Lewis sob o acordo de fazer-lhe companhia por uma semana. Mas eles não contavam que esse acordo seria mais do que apenas negócios.

Se você deseja conhecer a Califórnia e passear por lugares que serviram de locação para o filme, confira o guia abaixo.



Regency Beverly Wilshire (A Four Seasons Hotel)
Hotel onde Edward estava hospedado e onde o casal passou grande parte do filme.
Endereço: 9500 Wilshire Boulevard, Beverly Hills, California 90212




Calçada da Fama
Onde Vivian e Kit faziam ponto como prostitutas. Foi numa dessas ocasiões que Vivian conheceu Edward.
Endereço: Hollywood Boulevard


Cicada Restaurant
Onde Edward tem uma tensa reunião de negócios e Vivian se enrola ao tentar comer escargots.
Endereço:  617 S. Olive St. Los Angeles, CA 90014


Boulmiche
Loja onde Vivian tenta comprar roupas, mas é destrata pelas vendedoras.

Endereço: 321 N Beverly Dr, Beverly Hills, CA 90210



quinta-feira, 19 de novembro de 2015

PARCERIAS DE SUCESSO: "UM BOM ANO" E CAVIAR DE BERINJELA

Uma característica muito comum entre os cineastas é repetir, frequentemente, a escalação de determinados atores. Alguns conseguem estabelecer parcerias mais longas que muitos casamentos em Hollywood. Tim Burton e Johnny Depp, Scorsese e Robert de Niro, Scorsese e Leonardo DiCaprio, Christopher Nolan e Michael Caine, Tarantino e Samuel L. Jackson, David Fincher e Brad Pitt, só para listar alguns exemplos de várias duplas de sucesso. Mas a que eu quero mencionar aqui é Ridley Scott e Russell Crowe.

O primeiro trabalho dos dois juntos foi “Gladiador” (2000), que rendeu a Crowe seu primeiro (e único) Oscar e ainda foi premiado em outras quatro categorias (Filme, Figurino, Som e Efeitos Visuais).  Depois de um hiato de seis anos, os dois voltaram a trabalhar juntos em “Um Bom Ano” (2006), “Gângster Americano” (2007), “Rede de Mentiras” (2008)  e “Robin Hood” (2010).

“Um Bom Ano” é a única comédia dirigida por Ridley Scott. Além de Russell Crowe, Marion Cotillard (que logo depois ganharia o Oscar de Melhor Atriz, por “Piaf – Um Hino Ao Amor”) e Abbie Cornish (do remake de “Robocop” de José Padilha) também estão no elenco. O filme é ambientado no sul da França, na região da Provença.

Crowe é Max Skinner, um inglês que trabalha no mercado financeiro. Ao descobrir que seu tio Henry faleceu e ele é seu único herdeiro, Max terá que retornar a Bonnieux, na França, para se desfazer do imóvel do tio e outras coisas. Ele só não contava que ao chegar lá, todas as memórias de sua infância voltam com força total trazendo uma transformação sem retorno na vida de Max.

A produção não foi um grande sucesso de bilheteria, entretanto, não se pode negar que Scott provê uma fotografia ímpar ao filme, abusando das belas paisagens naturais da região. Um filme que desperta todos os nossos sentidos e nos faz querer largar tudo e viver uma vida simples numa cidadezinha como aquela. A região da Provença é famosa por seu vinho rosé, pelas plantações de lavanda e pela culinária típica.

Em uma das cenas do filme, Max e sua prima (Abbie Cornish) são convidados para um legítimo banquete à moda provençal preparados pelo vigneron Duflot, que trabalhava para o tio de Max. No menu do jantar temos: caviar de berinjela, cotovias, cogumelos da região e javali selvagem marinado no vinho tinto.

O caviar de berinjela é bem simples de fazer e é um aperitivo muito comum. Serve-se como pasta acompanhada de pãeszinhos. O prato tem esse nome porque as sementes da berinjela lembram as ovas que formam o caviar. Esta é a minha versão da receita.

Caviar d’aubergine

Ingredientes:

1 berinjela
1 dente de alho
Alecrim e tomilho a gosto
Sal
Azeite
Coentro
200g de creme de leite fresco
Suco de meio limão espremido
Pimenta do reino ralada na hora

Modo de Preparo:

Corte a berinjela no sentido longitudinal.
Faça cortes superficiais cruzados como na foto.


Esfregue um dente de alho na superfície das duas metades.
Em uma metade coloque alecrim e na outra, tomilho.
Regue com azeite e coloque uma pitada de sal.


Com o alho no meio junte as metades da berinjela e enrole em uma folha de papel alumínio.
Leve ao forno à 230 graus por 40 minutos.


Com o auxílio de uma colher raspe a polpa de berinjela.


Em uma tábua de corte, despeje a mistura e com uma faca, dê batidinhas no creme.


Leve ao fogo por cerca de 30 segundos em uma panelinha com azeite.



Retire do fogo e acrescente o coentro e o creme de leite.
Acrescente o limão.
Finalize com pimenta do reino moída na hora e corrija o sal.