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segunda-feira, 16 de maio de 2016

SUCO DETOX EM EX MACHINA



“Ex Machina” é um filme de ficção científica, estrelado por Alicia Vikander, Oscar Isaac e Domhnall Gleeson. A produção conta a história de Caleb (Gleeson) que trabalha em um tipo de empresa de tecnologia que desenvolveu um mecanismo de pesquisa online semelhante ao Google. Nathan (Isaac), o criador dessa companhia convida Caleb para um experimento super secreto: testar as habilidades de interação social de uma inteligência artificial desenvolvida por ele.

Quando Caleb chega na mansão de Nathan (que mais parece uma super fortaleza) ele leva tempo a se acostumar com todos os procedimentos de segurança além da rotina e personalidades excêntricas do cientista. Nathan é brilhante, mas também solitário, manipulador e com um fraco para bebedeiras homéricas. O filme começa a ficar interessante com o encontro de Caleb e Ava (Vikander) e como a interação desses dois personagens irá determinar o destino de ambos.

À título de curiosidade, o nome do filme vem da expressão em latim "Deus Ex Machina", usada em tragédias gregas: quando um personagem representando Deus aparece na terra para resolver os impasses da história milagrosamente garantindo o final feliz das personagens.

Mas, voltando ao filme, Nathan é chegado a um bom porre e, em algumas cenas, podemos vê-lo preparando sucos funcionais que buscam o limpar o organismo de toxinas acumuladas nos exageros da noite anterior. São os famosos sucos detox. Sua queda pela intoxicação alcoólica é fundamental em pontos chaves do filme e está diretamente relacionada com o desfecho da história.



Se, assim como Nathan, você é chegado a enfiar o pé na jaca, aqui vai uma receitinha básica de suco detox.

Suco detox com gengibre

Ingredientes:

200ml de suco de uva integral
1 limão com casca
Gengibre a gosto
Canela a gosto

Modo de preparo:

Bata bem todos os ingredientes no liquidificador e coe em seguida.

quarta-feira, 30 de março de 2016

O RATATOUILLE SEGUNDO DISNEY



Ratatouille, de 2007, é uma premiada animação da parceria dos estúdios Disney e Pixar. O filme se passa em Paris e consegue capturar toda a essência e charme da cidade luz, sem abusar das imagens dos pontos turísticos mais batidos. Pelo contrário, a produção foca nos bastidores de um restaurante – o Gusteau’s – e como ele afeta a vida de suas personagens.

No filme, o ratinho Remy e o atrapalhado Linguini vão formar uma parceria inusitada. Juntos, ele se tornam um dos melhores cozinheiros da França, sendo Remy a cabeça e Linguini, os braços. Tanto sucesso não poderia vir sem causar muita confusão e, principalmente, a ira do chef Skinner e o olhar desconfiado do crítico gastronômico Anton Ego.

Quando visitei a capital francesa, tive a oportunidade de registrar uma feira local no bairro de Montparnasse. Se quiser entrar no clima do filme, é só dar o play. A edição não é muito boa, vou logo avisando ;).




A lição que o filme ensina (é claro que há uma lição, afinal, estamos falando de Disney) é que nem todo mundo pode se tornar um grande artista, mas um talento verdadeiro pode vir de qualquer lugar, até da mais humilde e incomum origem.

O prato que dá nome ao filme é uma receita tradicional da Provença, região sul da França. Consiste em legumes cozidos, como berinjela, abobrinha e tomate.

Aprenda você também a fazer essa iguaria francesa.




Ratatouille

Ingredientes:

1 abobrinha
1 berinjela
2 tomates
1 pimentão vermelho
1 pimentão amarelo
½ cebola
1 dente de alho
Polpa de tomate
Sal
Pimenta do Reino
Tomilho
Alecrim
Azeite extra virgem.

Modo de Preparo:

Corte os legumes em rodelas, exceto a cebola. Coloque as berinjelas na água com sal para amenizar o gosto amargo. Misture o alho e a cebola – cortados bem pequenininhos – com a polpa de tomate e tempere com sal e pimenta.

Disponha esse molho no fundo de uma travessa. 



Faça a montagem dos legumes alternando a berinjela, a abobrinha, o tomate e os pimentões.



Regue com azeite e tempere com tomilho e alecrim. Cubra com papel manteiga e leve ao forno pré-aquecido em temperatura média por trinta minutos.






terça-feira, 19 de janeiro de 2016

OS OITO ODIADOS E O GUISADO DE FRANGO



Oitavo filme de Quentin Tarantino, “Os Oito Odiados” marca a segunda incursão do diretor n o gênero faroeste (A outra foi com “Django Livre”, em 2012). Estrelado por um elenco repleto de artistas to time A de Hollywood (Samuel L. Jackson, Channing Tatum, Kurt Russell, etc), o filme  é uma verdadeira ópera que abraça a tragédia sem perder a comicidade perversa tão comum ao estilo tarantinesco.


Em meio a uma severa tempestade de neve, os caçadores de recompensa John Ruth e Marquis Warren se encontram seguindo para a mesma cidade, Red Rock, onde devem entregar os frutos de suas caçadas, sendo que no caso de Ruth, sua criminosa ainda está viva (a insana Daisy Domergue, interpretada brilhantemente por Jannifer Jason Leigh). Ainda no caminho, o grupo ainda dá carona ao perdido xerife Chris Mannix, que também tem como destino a cidade de Red Rok. Como a tempestade só faz aumentar, os três são obrigados a pernoitar em uma especie de estalagem, juntamente com seu concheiro. Lá ainda se encontram Oswaldo Mobray (Tim Roth), Joe Gabe (Michael Madsen), General Sandy Smithers (Bruce Dern) e o mexicano Bob (Demián Bichir). Presos nesse confinamento forçado, obviamente esses homens de temperamento explosivo vão se estranhar. E como vão.


Tarantino não se faz de rogado ao ‘homenagear’direta ou indiretamente “Cães de Aluguel” (1992), seu primeiro trabalho como diretor, e o terror B transformado em cult “Enigma do Outro Mundo”(1982). Por coincidência (ou não, como diria Caetano Veloso), “Enigma”é estrelado por Kurt Russell, que também protagoniza este filme.

“Os Oito Odiados” é um filme que preza por um primor técnico com direção, edição e fotografia perfeitamente realizadas. Talvez um corte menor (o filme tem mais de três horas de duração) fosse mais adequado para se adequar a um segmento mais comercial. Mas aí não seria Tarantino, não é mesmo? O diretor pertence aquele grupo conhecido como auter, onde seus filme são obras mais pessoais e menos fórmulas de estúdio.

Em diversas entrevistas, Tarantino afirmou que depois de completar seu décimo filme, iria parar de escrever para o cinema. O caminho literário seria o mais provável, afirma o cineasta. De fato, se pararmos para analisar suas últimas obras (“Django Livre” e “Bastardos Inglórios”), poderemos perceber que as suas narrativas se equiparam muito mais ao plano literário do que cinematográfico. E não ;e diferente com “Os Oito Odiados”.


Além de um ótimo roteiro (apesar de não ser o melhor de Tarantino), a produção ainda conta com o brilho de seu elenco. Mesmo com Tim Roth mimetizando os maneirismos de Christoph Waltz, sua presença marca um bem-vindo encontro entre o ator e o diretor desde “Pulp Fiction: Tempo de Violência” (1994). “Os Oito Odiados” está concorrendo em três categorias ao Oscar de 2016 (Atriz Coadjuvante, Fotografia e Trilha Sonora Original) e já está em cartaz em todo país.

NO PRATO

No meio do clima de suspense e desconfiança que marcam a história, um guisado de frango aquece os estômagos famintos de nossos personagens. Guisado nada mais que um refogado. No filme, o ensapado que eles comem leva muito caldo, quase como uma sopa. Na minha versão, o molho foi bem reduzido e servido com macarrão como acompanhamento.
Aprenda aqui uma receita clássica do prato.

ENSOPADO DE FRANGO
*Receita adaptada da chef Rita Lobo

Ingredientes:

1 bandeja de sobrecoxas de frango
1 colher (sopa) de vinagre de vinho branco
1/2 cebola picada
2 dentes de alho picados
1 lata de tomate italiano sem pele
1 colher (sopa) de azeite
1 xícara (chá) de vinho branco
1 xícara (chá) de água
tomilho fresco a gosto
manjericão

Modo de Preparo:

Lave bem os pedaços de frango sob água corrente. Transfira-os para um escorredor. Numa tigela, junte o frango e o vinagre e deixe marinar. Reserve.
No liquidificador, triture o tomate italiano sem pele com o suco da lata.Leve uma panela média com o azeite ao fogo baixo. Quando esquentar, acrescente a cebola picada e o alho-poró em fatias. Tempere com uma pitada de sal e refogue por 4 minutos. Junte o alho e refogue por mais 2 minutos.
Aumente o fogo e coloque os pedaços de frango. Quando começarem a dourar, regue com o vinho branco e deixe cozinhar em fogo alto por 5 minutos até que 2/3 do líquido tenham evaporado.
Acrescente o tomate triturado e misture bem. Adicione a água, o manjericão e o tomilho. Quando ferver, abaixe o fogo e deixe cozinhar por 25 minutos com a tampa entreaberta. Sirva com o macarrão da sua preferência.


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

PARCERIAS DE SUCESSO: "UM BOM ANO" E CAVIAR DE BERINJELA

Uma característica muito comum entre os cineastas é repetir, frequentemente, a escalação de determinados atores. Alguns conseguem estabelecer parcerias mais longas que muitos casamentos em Hollywood. Tim Burton e Johnny Depp, Scorsese e Robert de Niro, Scorsese e Leonardo DiCaprio, Christopher Nolan e Michael Caine, Tarantino e Samuel L. Jackson, David Fincher e Brad Pitt, só para listar alguns exemplos de várias duplas de sucesso. Mas a que eu quero mencionar aqui é Ridley Scott e Russell Crowe.

O primeiro trabalho dos dois juntos foi “Gladiador” (2000), que rendeu a Crowe seu primeiro (e único) Oscar e ainda foi premiado em outras quatro categorias (Filme, Figurino, Som e Efeitos Visuais).  Depois de um hiato de seis anos, os dois voltaram a trabalhar juntos em “Um Bom Ano” (2006), “Gângster Americano” (2007), “Rede de Mentiras” (2008)  e “Robin Hood” (2010).

“Um Bom Ano” é a única comédia dirigida por Ridley Scott. Além de Russell Crowe, Marion Cotillard (que logo depois ganharia o Oscar de Melhor Atriz, por “Piaf – Um Hino Ao Amor”) e Abbie Cornish (do remake de “Robocop” de José Padilha) também estão no elenco. O filme é ambientado no sul da França, na região da Provença.

Crowe é Max Skinner, um inglês que trabalha no mercado financeiro. Ao descobrir que seu tio Henry faleceu e ele é seu único herdeiro, Max terá que retornar a Bonnieux, na França, para se desfazer do imóvel do tio e outras coisas. Ele só não contava que ao chegar lá, todas as memórias de sua infância voltam com força total trazendo uma transformação sem retorno na vida de Max.

A produção não foi um grande sucesso de bilheteria, entretanto, não se pode negar que Scott provê uma fotografia ímpar ao filme, abusando das belas paisagens naturais da região. Um filme que desperta todos os nossos sentidos e nos faz querer largar tudo e viver uma vida simples numa cidadezinha como aquela. A região da Provença é famosa por seu vinho rosé, pelas plantações de lavanda e pela culinária típica.

Em uma das cenas do filme, Max e sua prima (Abbie Cornish) são convidados para um legítimo banquete à moda provençal preparados pelo vigneron Duflot, que trabalhava para o tio de Max. No menu do jantar temos: caviar de berinjela, cotovias, cogumelos da região e javali selvagem marinado no vinho tinto.

O caviar de berinjela é bem simples de fazer e é um aperitivo muito comum. Serve-se como pasta acompanhada de pãeszinhos. O prato tem esse nome porque as sementes da berinjela lembram as ovas que formam o caviar. Esta é a minha versão da receita.

Caviar d’aubergine

Ingredientes:

1 berinjela
1 dente de alho
Alecrim e tomilho a gosto
Sal
Azeite
Coentro
200g de creme de leite fresco
Suco de meio limão espremido
Pimenta do reino ralada na hora

Modo de Preparo:

Corte a berinjela no sentido longitudinal.
Faça cortes superficiais cruzados como na foto.


Esfregue um dente de alho na superfície das duas metades.
Em uma metade coloque alecrim e na outra, tomilho.
Regue com azeite e coloque uma pitada de sal.


Com o alho no meio junte as metades da berinjela e enrole em uma folha de papel alumínio.
Leve ao forno à 230 graus por 40 minutos.


Com o auxílio de uma colher raspe a polpa de berinjela.


Em uma tábua de corte, despeje a mistura e com uma faca, dê batidinhas no creme.


Leve ao fogo por cerca de 30 segundos em uma panelinha com azeite.



Retire do fogo e acrescente o coentro e o creme de leite.
Acrescente o limão.
Finalize com pimenta do reino moída na hora e corrija o sal.




terça-feira, 17 de novembro de 2015

A MÁFIA VAI À MESA EM "ALIANÇA DO CRIME"



Depois de investir um período de sua carreira em produções de qualidade duvidosa, Johnny Depp volta renovado em “Aliança do Crime”, já em cartaz em todo Brasil. Na produção, Depp encarna o infame James “Whitey” Bulger, um dos criminosos mais perigosos que o mundo já viu. Acusado de assassinato, extorsão, sequestro, tráfico de drogas, entre outras coisas, Bulger passou mais de quinze anos foragido sendo considerado o segundo homem mais procurado pelo FBI, perdendo apenas para Osama Bin Laden. Bulger foi preso em 2011, em Santa Monica, aos 83 anos.

No filme, podemos ver o processo de ascensão do meliante peixe pequeno a poderoso chefão do tráfico de drogas na região sul de Boston, nos Estados Unidos. E grande parte desse feito envolve uma aliança obscura com o FBI. Até hoje, esse envolvimento de Bulger com o Bureau de Investigação e o Departamento de Justiça americano não está muito claro. Mesmo durante o julgamento de Whitey em 2013, essa ligação não foi 100% esclarecida. É fato que o agente Jonh Donnoly, amigo de infância de Bulger, foi o mediador desse vínculo. Também é fato que Bulger mantinha vários agentes e até promotores em sua lista de pagamentos. Mas a grande questão é: o que Bulger oferecia em troca da vista grossa do FBI para seus crimes? Ele era ou não um informante?

Bulger, em sua ética distorcida, acredita que informantes e alcaguetes são seres da pior espécie e merecem morrer por esse ato. Em seu julgamento, ele não teve problemas em assumir a autoria de crimes hediondos que envolvia tortura e assassinato. Mas no que se refere a ser informante do FBI, a negação é a suma resposta do mafioso.

Criado nas ruas da região conhecida como Southie, em Boston, James e seu irmão Billy (que mais tarde se tornaria senador) , cresceram com grandes laços atrelados a comunidade de descendência irlandesa. Depois de passar uma temporada em Alcatraz, Bulger voltou às ruas de Southie para ‘trabalhar’ para a Winter Hill Gang. Os italianos prosperavam como os grandes senhores do tráfico de drogas no local. O agente John Connoly assumia um posto de confiança no Bureau e tinha como missão extirpar a máfia de lá. Bulger não tinha os meios de se livrar da concorrência italiana, logo, seria muito conveniente ajudar o FBI a fazer seu trabalho de aniquilar a competição.  E assim formava-se essa aliança profana. O que não se sabe é até que ponto um ajudou o outro, mas a consequência foi que muitas vidas se perderam e que Bulger prosperou significativamente neste período.

Em seu retrato de Bulger, Johnny Depp está incrível em uma atuação visceral e hipnotizante, como há muito não se via. O filme é ele. A direção pouco experiente de Scott Cooper (de “Coração Louco”) deixa um pouco a desejar e as comparações com os filmes de Scorsese acabam sendo inevitáveis. Principalmente porque em “Os Infiltrados” (2006), o personagem de Jack Nicholson é vagamente inspirado em Whitey Bulger. Entretanto, a questão que mais atrapalha o filme é o ritmo que, do meio para o fim, se torna um pouco cansativo em comparação ao eletrizante início da trama.

NO PRATO

Eu gosto muito de observar quando os filmes de máfia mostram cenas à mesa. Geralmente são aquelas cenas de alívio que contrasta com toda a tensão que envolve as outras sequências da história. Entretanto, muitas vezes, nem as cenas à mesa escapam de prover aqueles momentos em que temos que segurar a respiração pois não dá para saber o que vai acontecer. Um bom exemplo disso é a famosa cena de Joe Pesci e Ray Liotta em “Os Bons Companheiros” (1990). Confira a cena aqui.



Em “Aliança do Crime”, temos também uma cena desse nível, onde uma receita pode definir o destino de um homem. A cena pode ser conferida neste trailer.




Se a receita (nem tão) secreta de temperar o bife do agente John Morris (David Harbour) leva alho espremido e óleo de soja, confira aqui outras opções para marinar carnes vermelhas em geral.

MARINADAS:

Uma marinada geralmente envolve um líquido ácido (vinho, vinagre), especiarias e ervas. As combinações são infinitas e variam muito de gosto para gosto.

A mais tradicional talvez seja a que leva vinho tinto e o bouquet garni – um apanhado de ervas arómaticas frescas que incluem louro, tomilho e salsa.

As especiarias podem incluir: cominho, pimenta do reino, curry e cardamomo.

Em alguns casos, pode-se incluir um talo de salsão ou de alho-poró.

Normalmente as marinadas são usadas em ensopados e preparos com caldo. Recomenda-se que a carne fique marinado por no mínimo 12 horas na geladeira. 


sábado, 7 de novembro de 2015

MELHORANDO AS BATATAS DE "PERDIDO EM MARTE"

“Perdido Em Marte”, estrelado por Matt Damon e dirigido por Ridley Scott é um excelente filme de ficção científica que definitivamente merece sua atenção.

Mark Watney estava em uma expedição em Marte (num suposto futuro não muito distante)  quando uma iminente tempestade põe em risco não só a missão, mas também a vida dos astronautas.

Durante a evacuação, Mark é atingido por um destroço da base  e fica para trás, presumidamente morto. Entretanto, para a surpresa de sua tripulação, da NASA,  dos Estados Unidos e até do próprio Mark, ele simplesmente sobreviveu. Assim ele deverá manter-se vivo em um planeta inóspito, hostil e, teoricamente, inabitável, até que a próxima missão chegue ao planeta vermelho. O único detalhe é que isso pode levar até quatro anos para acontecer.

Sem muitas delongas, o filme já é um sucesso de bilheteria no Brasil e no mundo. Grande parte desse sucesso deve-se ao carisma de Damon que carrega o filme nas costas. Jessica Chastain e Jeff Daniels também merecem destaque. 

Então vamos para o que interessa e não é spoiler já que isso aprece no trailer: Mark, antes de ser astronauta, é um brilhante botânico. E graças ao improviso, inteligência e um pouco de sorte combinados ao seu conhecimento, ele consegue plantar batatas em Marte.

“Perdido em Marte” é baseado no livro “The Martian”, de Andy Weir, que começou sua distribuição, veja só que curioso, de graça pela internet. Mal sabia ele que viraria um best-seller.

Pegando o gancho nas batatinhas do Matt Damon, segue aqui uma receita de batatas rústicas com ervas que valem muito a pena.

Confira o passo a passo:

Batatas Rústicas Assadas

Ingredientes:

3 batatas
3 ramos de alecrim
4 ramos de tomilho
3 colheres de sopa de azeite
5 dentes de alho com casca
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Modo de preparo:


Preaqueça o forno a 200°C. Lave as batatas (sem descascar) e as ervas. Em uma tábua, corte as batatas no sentido do comprimento, até obter vários gominhos.

Transfira os gomos para uma panela, cubra com água e tempere com uma colher de chá de sal. Leve ao fogo alto e deixe cozinhar por uns cinco minutos.

Passe as batatas por um escorredor de macarrão e deixe  a água escorrer por alguns minutos. 

Em uma assadeira antiaderente, disponha as batatas cozidas juntamente com as ervas e os dentes de alho (com a casca). Regue generosamente com azeite. Tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto. Depois leve ao forno por vinte minutos.

Retire do forno, vire os pedaços com uma pinça, e deixe por mais vinte minutos.


Está pronto!

terça-feira, 8 de setembro de 2015

MERYL STREEP EM DOIS TEMPOS COM FRENCH TOAST



Já está em cartaz o drama “Ricki and the Flash: De Volta Para Casa”, estrelado pela diva Meryl Streep e sua filha na vida real Mamie Gummer. Com roteiro de Diablo Cody (de “Juno”  e “Garota Infernal”) e direção de Jonathan Demme (de “Silêncio dos Inocentes”), a produção ainda conta com Kevin Kline no elenco.

Ricki, nascida Linda, está de volta para tentar ajudar sua filha que, depois de uma separação dolorosa do marido, entra em profunda depressão. Pete, o ex-marido vivido por Kevin Kline, sem saber o que fazer, liga para Ricki como última tentativa de tirar a filha do estado letárgico de prostração.

Evidentemente, seus três filhos, sobreviventes do divórcio e da ausência da mãe, mostram pouca receptividade, colocando Ricki na desconfortável posição de uma estranha que está alheia a tudo o que acontece na vida deles. Um está noivo, outro é assumidamente gay e a filha tentou o suicídio. No meio dessa turbulenta dinâmica familiar ainda está Maurren, a atual esposa de Pete e que criou os filhos de Ricki.

Maureen é tudo que Ricki não é, e o contraste entre essas mulheres fica bem evidente no primeiro contato que as duas tem quando Maureen retorna de uma viagem, lá pelo meio do filme. Maureen faz o tipo maternal, racional e que sabe cuidar da família e do lar. Ela prepara uma torrada francesa (traduzida como rabanada) em uma cena harmoniosa de café da manhã que, é claro, faz Ricki se sentir excluída e querer voltar para sua vida na Califórnia.

Ricki se parece um pouco com outro personagem de Meryl - a Joanna Kramer, de “Kramer Versus Kramer”, papel que lhe rendeu o primeiro dos três Oscars de sua carreira. Tanto uma quanto a outra, guardadas as proporções, são desafiadas em seu papel como mãe/esposa e decidem partir.

Na produção de 1979, dirigida por Robert Benton, o personagem de Dustin Hoffman, depois de ser abandonado pela esposa, é forçado a se dedicar às funções de pai (que há muito ele negligenciava) e de mãe do pequeno Billy. Um dos momentos que melhor traduz a evolução do relacionamento entre pai e filho também envolve o preparo de torradas francesas

Primeiro, ainda sobre o baque da partida de Joanna, Ted (Hoffman) está todo atrapalhado e quase põe fogo na cozinha. Meses depois, quando a rotina já está de volta ao normal mas uma decisão judicial exige que tudo mude, a torrada aparece novamente coroando uma das cenas mais tocantes da película.

Veja o trailer de "Ricki and the Flash: De Volta Para Casa" aqui.

Em homenagem a esses dois filmes, aqui está o passo a passo para o preparo de torradas francesas.


FRENCH TOAST

Ingredientes:

2 ovos

4 fatias de pão de forma

1 colher de sopa de leite

Manteiga

Modo de Preparo:

Derreta um pouco de manteiga em uma frigideira. Em uma tigela, bata os ovos com o leite. Molhe as fatias de pão com essa misture e depois doure na frigideira quente.






quarta-feira, 2 de setembro de 2015

SANDUÍCHE CAPRESE EM "O AGENTE DA U.N.C.L.E."


O ano de 2015 está sendo muito bom para os filmes de espionagem. De “Missão Impossível – Nação Secreta” a “A Espiã Que Sabia de Menos” e na expectiva pelo lançamento do próximo filme do agente secreto James Bond, “Spectre”, a espionagem rolou solta pelas telonas. “O Agente da U.N.C.L.E”, do cineasta britânico Guy Richie, é mais uma tentativa de emplacar uma película de ação com  nuances de comédia e recheada de intrigas internacionais. A produção estreia no dia 03 de setembro.

Os bonitões Henry Cavill e Armie Hammer fazem os agentes especiais Napoleon Solo e Ilya Kuryakin, um americano e outro russo, que são obrigados a trabalhar juntos em uma missão extraordinária.

O diretor Guy Richie consegue recriar tão bem o clima groovie dos anos 60 que transforma o filme em uma irresistível aventura. Os carros, as paisagens, os figurinos e a trilha sonora – tudo está perfeito em sincronia com a condução rápida e eficaz de Richie.

O filme é a adaptação de uma antiga série de TV de  mesmo nome para os cinemas. Ambientada no auge da Guerra Fria, não faria sentido tentar usar uma atmosfera contemporânea para essa versão. A decisão mais acertada da produção foi realmente manter a trama nos embalos da década sessentista.

Em uma das cenas de ação, o americano Solo (Cavill) está fugindo dos bandidos em uma lancha pilotada pelo russo Ilya. Em uma manobra abrupta, Solo cai na água e nada até terra firme. Ele se esconde em um caminhão, que por acaso tinha uma garrafa de vinho Chianti, um cacho fresco de uvas e um sanduíche. Um típico piquenique italiano (o filme teve várias locações em Nápoles), que eu recrio aqui. Confira com fazer um legítimo sanduíche caprese.

SANDUÍCHE CAPRESE

Ingredientes:

1 pão da sua preferência
Tomate cereja, seco, grape, italiano ou que você gostar mais.
Mussarela de búfala
Azeite
Manjericão

Modo de preparo:
Junta tudo e corre pro abraço!