Filmes vindos de
best-sellers são uma combinação lucrativa que há muito rendem toneladas de
dinheiro para os cofrinhos hollywoodianos. Um segmento muito forte dentro desse
universo é o que contempla o público feminino. “O Diário de Bridget Jones”, “Os
Delírios de Consumo de Becky Bloom”, “Crepúsculo”, “O Diário da Princesa”, “Sex
and the City”, todos esses são exemplos de livros transformados em filmes que
atendem a essa fatia do mercado ávida por esse tipo de conteúdo. Autores como
Nicholas Sparks (“Diário de Uma Paixão”, “Um Amor Para Recordar”) e John Green
(“A Culpa é das Estrelas”) são queridinhos desse público, produzindo
conteúdo quase em uma escala industrial.
O mais recente
exemplo é a obra “50 Tons de Cinza”, da pseudo escritora E.L. James. O filme
baseado no livro homônimo já rendeu milhões por todo o mundo sagrando-se um
sucesso comercial. Entretanto, usar best-sellers como fonte não quer dizer
necessariamente que daí surgirá algo de qualidade.
Massacrado pela
crítica, “50 Tons” atingiu apenas 25% de aprovação dentre as 209 revisões
divulgadas no site Rotten Tomatoes. Dentre os aspectos destacados estão: a
falta de química entre os personagens principais, o abuso massivo de clichês e
o roteiro em si, que tendo um material de origem tão ruim, não teria como ser
muito diferente.
Como entender essa
lógica onde algo tão ruim pode fazer tanto sucesso? A resposta vem do uso de
fórmulas narrativas consagradas (os opostos se atraem) para atender um
denominador comum, logo um público maior. Além disso, agregar uma novidade
pouco explorada na ficção popular: o erotismo do ponto de vista da mulher.
Há alguns anos
atrás, o livro que dominava esse público era “Comer, Rezar, Amar”, de Elizabeth
Gilbert. Em 2010, a história foi levada às telas pelas mãos de Ryan
Murphy (o criador de séries como “Glee”e “American Horror Story”), com Julia
Roberts e Javier Bardem dando vida aos protagonistas. Baseada na própria vida
da escritora, a narrativa descreve uma mulher insegura e perdida na sua vida
sentimental que resolver tirar um ano sabático e viajar o mundo em busca de um
sentido na vida.
Apesar de eu
considerar a jornada espiritual da personagem de Julia Roberts uma bobagem e o
filme um arremedo de clichês e situações pouco convincentes, a produção
apresenta alguns momentos inspirados como a sequência que se passa na Itália.
Lá, Liz se permite deliciar uma suculenta pizza margherita que, para mim, é
ponto alto do filme.
Portanto, para a
receita desta edição, vamos fazer pizza margherita, uma tradicional receita
italiana. Confira!
Pizza
Margherita
Massa
350 g de farinha de
trigo
30 g de fermento em
pó
4 colheres (sopa)
de azeite de oliva
1 colher (chá) de
açúcar
sal
Cobertura
350 g de tomate
maduros
400 g de mozarela
de búfala
4 colheres (sopa)
de azeite de oliva
folhas de
manjericão fresco
sal
Modo de
Preparo:
Dilua o fermento
com uma colher de sopa de farinha de trigo em água morna. Deixe repousar, em
local quente, coberto por um pano, por uma hora, aproximadamente. Coloque a
farinha de trigo sobre uma superfície lisa, abra um a cova no centro e coloque
aí o fermento, o sal, o açúcar e o azeite. Misture e, gradativamente, vá
colocando água e sovando até obter uma massa lisa e elástica que se desprenda
das mãos. Faça uma bola com a massa e deixe repousar, em local quente,
por duas horas ou até que dobre de tamanho. Amasse ligeiramente e, com um rolo,
abra a massa. Sove novamente e faça uma bola. Deixe fermentar por mais uns 15
minutos.Abra a massa com um rolo e coloque-a sobre uma travessa plana untada.
Unte a superfície com um pouco de azeite de oliva.
Descasque os
tomates, corte-os ao meio, remova as sementes e pique-os. Corte a mozarela de
búfala em fatias finíssimas.Cubra a massa com a mozarela, por cima coloque os
tomates e regue com o azeite de oliva.Leve para assar em forno pré aquecido, a
220 graus centígrados por 20 minutos ou até que a massa esteja assada. Faltando
cinco minutos para a pizza ficar pronta, coloque as folhas de manjericão.
Fonte: Italiaoggi
Assista à cena
do filme no vídeo abaixo: