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segunda-feira, 6 de maio de 2013

SOB O SOL DA TOSCANA

Eu, particularmente não sou muito fã da atriz Diane Lane. Isso não significa que, vez ou outra, ela faça bons filmes. "Sob o Sol da Toscana", de 2003, é um desses casos.

Recém divorciada, Frances é convencida por suas amigas a embarcar em uma excursão para a Toscana. Em um ato impulsivo, ela decide comprar um casinha e morar lá. É o tipo de atitude que tomamos quando estamos de luto pelo fim de uma relação. Não sei quantos aos homens, mas as mulheres... bem, algumas delas como eu... costumam tomar atitudes impensadas a fim de tentar uma mudança de fora pra dentro. Para Frances funcionou. Levou tempo, mas ela conseguiu dar a volta por cima e se permitir amar de novo.

O que eu mais gosto no filme é a parte em que Frances define o fim de uma relação. Ela diz:
"Sabe o que é mais surpreendente sobre o divórcio? É que ele não te mata realmente. Como uma bala no coração ou um acidente de carro. Mas deveria. Quando alguém que você prometeu amar e respeitar até que a morte os separe diz "eu nunca te amei", isto deveria te matar instantaneamente.. Você não deveria ter que acordar todos os dias depois disso, tentando entender como não percebeu. (...) Eu deveria saber, mas estava com medo de enxergar a verdade. E o medo te faz de idiota"

Apesar de ser inspirado no livro homônimo, a história de um não tem nada a ver com a do outro.

No livro, Frances vai para Itália com o noivo e juntos eles descobrem os prazeres da Toscana.
Em homenagem ao filme, vou dar duas opções de pratos comuns da região e que de fato aparecem no filme.

Prosciutto e Melone

Prosciutto é um tipo de presunto italiano que é cortado em fatias bem finas. Pode ser defumado ou cru. O melão usado é tipo cantaloupe que é mais amarelado. Enrole o presunto no melão e sirva como entrada.

Bruschetta

Ingredientes:

1 baguete
1 tomate picado sem pele e sem semente
1/2 dente de alho
Manjericão
Azeite extra virgem

Modo de Preparo:

Corte a baguete em rodelas. Leve-as ao forno pré aquecido a 180 graus até que fiquem crocantes. Em um bowl, misture todos os ingredientes, exceto o alho. Use o alho somente para dar um gostinho, esfregando-o na superfície das torradas. Disponha a mistura cuidadosamente por cima das fatias de pão. Ao servir, despeje um fio de azeite por cima.




sexta-feira, 19 de abril de 2013

COMER, COMER, COMER

Filmes vindos de best-sellers são uma combinação lucrativa que há muito rendem toneladas de dinheiro para os cofrinhos hollywoodianos. Um segmento muito forte dentro desse universo é o que contempla o público feminino. “O Diário de Bridget Jones”, “Os Delírios de Consumo de Becky Bloom”, “Crepúsculo”, “O Diário da Princesa”, “Sex and the City”, todos esses são exemplos de livros transformados em filmes que atendem a essa fatia do mercado ávida por esse tipo de conteúdo. Autores como Nicholas Sparks (“Diário de Uma Paixão”, “Um Amor Para Recordar”) e John Green (“A Culpa é das Estrelas”) são  queridinhos desse público, produzindo conteúdo quase em uma escala industrial.

O mais recente exemplo é a obra “50 Tons de Cinza”, da pseudo escritora E.L. James. O filme baseado no livro homônimo já rendeu milhões por todo o mundo sagrando-se um sucesso comercial. Entretanto, usar best-sellers como fonte não quer dizer necessariamente que daí surgirá algo de qualidade.

Massacrado pela crítica, “50 Tons” atingiu apenas 25% de aprovação dentre as 209 revisões divulgadas no site Rotten Tomatoes. Dentre os aspectos destacados estão: a falta de química entre os personagens principais, o abuso massivo de clichês e o roteiro em si, que tendo um material de origem tão ruim, não teria como ser muito diferente.

Como entender essa lógica onde algo tão ruim pode fazer tanto sucesso? A resposta vem do uso de fórmulas narrativas consagradas (os opostos se atraem) para atender um denominador comum, logo um público maior. Além disso, agregar uma novidade pouco explorada na ficção popular: o erotismo do ponto de vista da mulher.

Há alguns anos atrás, o livro que dominava esse público era “Comer, Rezar, Amar”, de Elizabeth Gilbert.  Em 2010, a história foi levada às telas pelas mãos de Ryan Murphy (o criador de séries como “Glee”e “American Horror Story”), com Julia Roberts e Javier Bardem dando vida aos protagonistas. Baseada na própria vida da escritora, a narrativa descreve uma mulher insegura e perdida na sua vida sentimental que resolver tirar um ano sabático e viajar o mundo em busca de um sentido na vida.

Apesar de eu considerar a jornada espiritual da personagem de Julia Roberts uma bobagem e o filme um arremedo de clichês e situações pouco convincentes, a produção apresenta alguns momentos inspirados como a sequência que se passa na Itália. Lá, Liz se permite deliciar uma suculenta pizza margherita que, para mim, é ponto alto do filme.

Portanto, para a receita desta edição, vamos fazer pizza margherita, uma tradicional receita italiana. Confira!

Pizza Margherita

Massa

350 g de farinha de trigo
30 g de fermento em pó
4 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 colher (chá) de açúcar
sal

Cobertura

350 g de tomate maduros
400 g de mozarela de búfala
4 colheres (sopa) de azeite de oliva
folhas de manjericão fresco
sal

Modo de Preparo:

Dilua o fermento com uma colher de sopa de farinha de trigo em água morna. Deixe repousar, em local quente, coberto por um pano, por uma hora, aproximadamente. Coloque a farinha de trigo sobre uma superfície lisa, abra um a cova no centro e coloque aí o fermento, o sal, o açúcar e o azeite. Misture e, gradativamente, vá colocando água e sovando até obter uma massa lisa e elástica que se desprenda das mãos. Faça uma bola com a massa  e deixe repousar, em local quente, por duas horas ou até que dobre de tamanho. Amasse ligeiramente e, com um rolo, abra a massa. Sove novamente e faça uma bola. Deixe fermentar por mais uns 15 minutos.Abra a massa com um rolo e coloque-a sobre uma travessa plana untada. Unte a superfície com um pouco de azeite de oliva.

Descasque os tomates, corte-os ao meio, remova as sementes e pique-os. Corte a mozarela de búfala em fatias finíssimas.Cubra a massa com a mozarela, por cima coloque os tomates e regue com o azeite de oliva.Leve para assar em forno pré aquecido, a 220 graus centígrados por 20 minutos ou até que a massa esteja assada. Faltando cinco minutos para a pizza ficar pronta, coloque as folhas de manjericão.

Fonte: Italiaoggi

Assista à cena do filme no vídeo abaixo: