Mostrando postagens com marcador Sofia Coppola. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sofia Coppola. Mostrar todas as postagens

sábado, 16 de maio de 2015

ENTRE TAPAS E BEIJOS COM SOFIA COPPOLA

Sofia Coppola nasceu em berço de ouro com sobrenome de peso. Filha do diretor Francis Ford Coppola, Sofia seguiu os passos do pai abrançando a carreira de cineasta, se tornando a primeira mulher na história a ser indicada ao Oscar de Melhor Direção por “Encontros e Desencontros” (2003). Ela não levou de direção, mas carregou o de melhor roteiro original pelo mesmo filme.

Queridinha no mundo hipster, Sofia é conhecida por filmes lentos com personagens complexos e solitários que marcam toda a sua curta filmografia. O primeiro grande trabalho foi a adaptação do livro “Virgens Suicidas” que chegou às telas 1999 com boa recepção de público e crítica. “Encontros e Desencontros”, “Maria Antonieta”, “Em um Lugar Qualquer” e “Bling Ring: A Gangue de Hollywood” completam os outros destaques de sua carreira.

Mas nem tudo são flores na vida da diretora. Apesar de ter se consagrado como uma grande diretora aos trinta e poucos anos, Sofia faz parte do seleto grupo de personalidades que foram agraciados com o prêmio máximo do cinema – o Oscar e o prêmio “mínimo”, por assim dizer – Framboesa de Ouro (Razzie Awards). Isso por conta de sua pífia atuação no filme do papai, “O Poderoso Chefão III”, onde interpretou Mary Corleone, filha do chefão Michael Corleone (Al Pacino).

Foi com essa performance que Sofia entrou na minha lista negra com escala de ódio nível máximo. Mas, depois de anos torcendo o nariz para a moça e o nepotismo que fez dela quem ela é, confesso que dei o braço a torcer. “Encontros e Desencontros” é, além de um filme, um ensaio sobre o isolamento contemporâneo que acompanha a sociedade multiconectada e extremamente vazia e superficial. “Amor Sem Escalas” (2009),  “Medianeras: Buenos Aires da Era do Amor Virtual” (2011) e “Ela” (2013) são outros exemplos de bons filmes que exploram com maestria o mal desse século – a solidão.

Por acaso, “Ela” foi dirigido por Spike Jonze, ex-marido de Sofia. Os dois foram casados entre 1999 e 2003 e rumores de um caso com Cameron Diaz (que trabalhou com Jonze em “Quero Ser John Malckovich” em 1999) foi supostamente a causa da separação. Para aumentar a névoa de fofoca, os personagens de Anna Faris e Giovanni Ribsi, em “Encontros e Desencontros” seriam “inspirados” em Diaz e Jonze. Recentemente, um vídeo foi publicado na internet com uma edição curiosa que contrasta cenas bem similares entre as duas obras. Chega a ser irônico como as produções dos ex-casal se parecem apesar de ter dez anos de diferença entre o lançamento de um e do outro. Para aumentar as coincidências, Scarlett Johansson é a protagonista de “Encontros e Desencontros” e a voz de Samantha em “Ela”.

 Veja o vídeo: https://vimeo.com/123658390

“Encontros e Desencontros” foi quase inteiramente filmado no Japão com locações em hotéis, restaurantes e clubes noturnos verdadeiros. Um dos destaques é o restaurante Ichikan, localizado na área de Daikanyama, próximo do distrito de Shibuya. Lá os personagens de Scarlett Johansson e Bill Murray dividem um sushi. Como a receita de sushi já apareceu no post sobre "Kill Bill", a receita de hoje é uma maionese de wasabi.

Maionese de wasabi:

Ingredientes:

2 gemas de ovo
1 colher (sopa) de mostarda
900ml de óleo
25ml de azeite
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Suco de 2 limões
2 colheres (sopa) de wasabi em pó
Água

Modo de preparo:

Em uma batedeira, bata os ovos com a mostarda e quando se tornar uma mistura homogênea, acrescente o óleo aos poucos.

Quando chegar à consistência de maionese, coloque azeite, sal e pimenta e o suco de limão. Reserve.

Dissolva com água o wasabi em pó e deixe em consistência cremosa.

Coloque duas colheres de maionese e misture para a mistura ganhar consistência e, em seguida, coloque toda a mistura na batedeira e volte a mexer tudo.

Deixe por mais de três dias na geladeira.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

O GNOCCHI DE O PODEROSO CHEFÃO PARTE III


“O Poderoso Chefão-Parte III” encerra a aclamada trilogia de Francis Ford Coppola sobre uma família de mafiosos. A máfia italiana é retratada nesses três segmentos de uma forma impressionante, visceral e emocionante. A vida da família Corleone nos intriga e nos fascina desde 1972, quando estreou a primeira parte. No capítulo final, acompanhamos o fim da vida de Michael (Al Pacino) e a ascensão de um novo “Padrinho” (Andy Garcia).

Apesar de a Parte III ser considerada mais fraca, ainda sim é um excelente filme. Temos a maioria dos atores reprisando seus papéis e percebemos a evolução das personagens que amadureceram tanto quanto seus intérpretes. 

Na história, Mary (Sofia Coppola), filha do Don Corleone, tem uma paixonite pelo seu primo Vincent que almeja se tornar o novo Don. Um dia, Mary vai visitar o primo e ele está fazendo gnocchi. 


Acompanhe o passo a passo:
*OBS: Ao invés de fazer um molho à bolonhesa ou ao sugo, preferi fazer um molho branco que eu gosto mais. 

Gnocchi.

Ingredientes:
4 batatas grandes
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 gema
Sal e azeite

Modo de Preparo:
Cozinhe as batatas até ficarem completamente macias. Teste perfurando-as com um garfo.

Passe as batatas por um esmagador. Adicione a farinha e a gema e uma pitada de sal.

Trabalhe a massa até ficar no ponto, mas ainda um pouco grudenta.
Faça rolinhos e, com uma faca, corte em quadradinhos.


Leve uma panela de água com sal e azeite ao fogo. Quando ferver, coloque os quadradinhos.
Quando eles subirem retire com o auxílio de uma escumadeira.
Coloque-os em uma tigela com ½ xícara de chá de água com duas colheres de sopa de azeite, para que não grudem. 

Prepare o molho de sua preferência e misture com o gnocchi em um refratário. Cubra com queijo parmesão e leve ao forno para gratinar.