Depois do sucesso de
crítica e bilheteria que foi a trilogia “O Senhor dos Anéis” (2001, 2002 e
2003), foi com muita expectativa que os
fãs receberam a notícia que uma nova adaptação da obra de J.R.R. Tolkien – “O
Hobbit” – chegaria aos cinemas.
Entretanto, antes que essa nova trilogia chegasse às telonas, um
complicado processo de pré-produção e muita instabilidade nos bastidores
marcaram a execução da nova saga da Terra Média.
O diretor Peter Jackson (o
mesmo de “O Senhor dos Anéis”) tinha, inicialmente, planejado apenas dois
filmes onde ele seria o co-produtor e Guillermo del Toro (de “O Labirinto do
Fauno”) seria o diretor. Em 2010, depois de dois anos dedicado ao projeto, Del
Toro pediu para ser desligado devido aos problemas financeiros da MGM. Jackson
assumiu a direção em outubro do mesmo ano, começando as filmagens no ano
seguinte. Logo em seguida, os estúdios (sempre eles) decidiram que o melhor
seriam três filmes ($$$) e assim um livro de cerca de 300 páginas para crianças
virou uma complexa jornada de fantasia com guerras e etceteras.

Mesmo que as adaptações de
livros para o cinema carreguem o fardo histórico de sempre serem inferiores que
sua versão original, as alterações em “O Hobbit” são muito questionáveis. Porém,
de forma alguma os três filmes deixam de ser uma boa experiência
cinematográfica. Ao contrário: quando pesamos na balança, o saldo é positivo,
com uma trama bem orquestrada e uma magnifíca composição visual, já comum aos
filmes de Jackson.
Para a receita desse post,
vamos seguir do Condado dos Hobbits rumo a Mordor e encontrar Frodo, Sam e
Gollum tentado se livrar do famigerado anel. Em “Senhor do Anéis – As Duas
Torres” (2002), nossos heróis estão padecendo com as adversidades da jornada
(fome, frio, cansaço).
Em uma cena em particular,
Smeagol/ Gollum caça um coelho para oferecer ao mestre Frodo. Sam, fiel
escudeiro e exímio cozinheiro, improvisa um ensopado. Mas o que ele queria
mesmo era pode acrescentar batatas. Ah batatas! Nas palavras de Sam: “Cozidas,
amassadas, ensopadas... adoráveis fatias douradas com um bom pedaço de
peixe frito”.
Então, atendendo aos ANSEIOS
DE SAM e saindo desse momento de sofrência dos personagens, a receita de hoje é: PEIXE COM BATATAS só que ao invés de FRITO, será ASSADO. Fora que é bem mais simples e acessível que ensopado de coelho.
A receita é do
Panelinha.
Veja a cena aqui:
INGREDIENTES:
800 g de bacalhau em
postas;
2 cebolas;
2 tomates;
1 pimentão verde;
1 pimentão vermelho;
1 kg de batata;
1 xícara (chá) de
azeitonas pretas;
250 ml de azeite;
pimenta-do-reino a gosto
MODO DE PREPARO:
Numa tigela, coloque o
bacalhau e cubra com água. Deixe de molho por 12 horas e troque a água pelo
menos 5 vezes.
Corte as cebolas e os
tomates em rodelas. Corte os pimentões ao meio no sentido do comprimento.
Retire as sementes e corte cada metade em cubos. Descasque as batatas, coloque
numa panela, cubra com água e adicione 1 colher (chá) de sal. Leve ao fogo alto
e, quando ferver, deixe cozinhar por 10 minutos. Para verificar o ponto, espete
um garfo, as batatas devem estar macias.
Escorra a água e deixe as
batatas esfriarem. Corte-as em rodelas de 1 cm de espessura.
Em outra panela, coloque o
bacalhau dessalgado e cubra com água. Leve ao fogo alto e deixe ferver por 5
minutos. Desligue o fogo e escorra a água.
Preaqueça o forno a 180ºC
(temperatura média).
Num refratário, espalhe o
bacalhau e arrume todos os outros ingredientes por cima. Regue com o azeite de
oliva e polvilhe com a salsinha. Cubra com papel-alumínio e leve ao forno por
30 minutos.
Retire o papel-alumínio e
deixe assar por mais 15 minutos. Sirva bem quente.