segunda-feira, 11 de maio de 2015

MOORISE KINGDOM É UM DELEITE PARA OS OLHOS E PALADAR

Em 2012, o festival de Cannes iniciou seus trabalhos com a exibição de “Moonrise Kingdom”, do diretor Wes Anderson. A produção exibe uma direção de arte impecável, com detalhes estéticos elaborados na mesma linha de criação de outros trabalhos do diretor. O filme foi indicado ao Oscar de melhor roteiro original em 2013, dividindo os créditos entre Anderson e Roman Coppola (colaborador também de outra obra de Anderson – “Viagem a Darjeeling”).

Os iniciantes Kara Hayward e Jared Gilman dão vida a um casal de adolescentes nas angústias do primeiro amor que floresce nas nuances românticas dessa metáfora da própria adolescência em si. Sam (Gilman) é um órfão de 12 anos com problemas para se adaptar ao seu grupo de escoteiros. Suzy (Hayward) é a filha problema de uma casal de advogados (os sempre ótimos Bill Murray e Frances McDormand) que tem mais três filhos. Juntos, os dois planejam fugir por alguns dias explorando os arredores da ilha onde moram.


Ainda integram o elenco Edward Norton, Bruce Willis, Harvey Keitel e Tilda Swinton. A maior parte deles já trabalhou com Wes Anderson em outros filmes.

Abusando das paisagens naturais da locação em Rhode Island, nos Estados Unidos, Anderson nos provê uma narrativa suave que é pontuada com os elementos de cena (cenário, figurino, maquiagem) abraçando uma estética peculiar e deslumbrante. Em 2014, Anderson aperfeiçoou ainda mais seu estilo com o exuberante “O Grande Hotel Budapeste”.

Nessa aventura, onde os dois jovens apaixonados trilham por matas fechadas e caminhos perigosos, são as habilidades de escoteiro de Sam que garantem a sobrevivência do casal. Suzy, pouco prática, trouxe em sua mala, livros, discos e dúzias de comida de gato (o gatinho também está nessa jornada). Esse fato leva a um dos momentos mais graciosos da trama: Sam, depois de pescar um peixe, sugere dar os restos para alimentar o gato de Suzy, mas a menina recusa afirmando que o felino só se alimenta de comida para gatos. A câmera corta para a imagem de uma pilha de latas  que diz: All Fish (Somente Peixe).

Inspirada por esta cena a receita desse post também é de peixe. Só que ao invés de grelhar o peixe na frigideira, vou usar uma técnica chamada papillote que eu aprendi com a chef Rita Lobo. Confira o passo a passo e bom apetite.



Papillote de peixe branco

Ingredientes:

4 filés de pescada branca com 150 g cada
suco de 1 limão
1 cebola roxa
12 minimilhos
4 colheres (chá) de azeite
sal e pimenta-do-reino a gosto
cebolinha francesa para decorar
papel-manteiga

Modo de Preparo:


Preaqueça o forno a 180ºC (temperatura média).  Num prato grande, tempere os filés de peixe dos dois lados com sal, pimenta-do-reino e o suco de limão. Reserve. Numa tábua, corte os minimilhos em metades, no sentido do comprimento. Descasque a cebola roxa, corte na metade, e as metades em meias-luas bem finas. Corte 4 folhas de papel-manteiga formando retângulos de 30 cm x 40 cm. Disponha 6 metades de minimilho e algumas meias-luas da cebola roxa, formando uma caminha. Coloque 1 filé de peixe sobre a caminha, regue com 1 colher (chá) de azeite. Feche o papel-manteiga: alinhe as pontas e faça uma dobra de dois dedos no sentido do comprimento; faça mais 2 dobras, apertando bem o papel; agora, dobre também as laterais, apertando bem para que o líquido não vaze. Repita o procedimento com os outros filés.  Numa assadeira, disponha os papillotes e leve ao forno preaquecido para assar por 10 minutos. Retire do forno, abra o papel com cuidado para não se queimar e sirva a seguir. Se quiser, decore com cebolinha francesa.

DUAS VERSÕES DE CINDERELA

A tendência de revitalizar contos de fadas , saindo do nicho de animação e utilizando atores de verdade segue forte em Hollywood. A história de vez é “Cinderela” que está recebendo massiva atenção da imprensa e do público. O filme já estreou no Estados Unidos e atingiu o topo das bilheterias americanas logo no seu fim de semana de estreia.  
Ainda nessa atmosfera, outro “conto de fadas” está de volta à cena – “Uma Linda Mulher”, de Gary Marshall com Julia Roberts e Richard Gere, está completando 25 anos, com direito a reencontro do elenco e tudo. Ambientado em Los Angeles, o filme já é um clássico do cinema e está competentemente incorporado no nosso imaginário popular como um conto de fadas moderno.


Julia Roberts dá vida a prostituta Vivian, que faz um acordo com o milionário Edward Lewis (Gere), para passar uma semana como sua acompanhante. Edward acaba de terminar um namoro e está a negócios na cidade. Ele precisa de uma companhia feminina mas não quer ter nenhum estresse de origem romântica. Então ele “contarta” Vivian e os dois passam uma semana juntos na cobertura do Beverly Wilshire Hotel, com direito a jantares em restaurantes chiques, ópera em São Francisco e dias de compras na Rodeo Drive (Avenida com as mais caras e famosas grifes do mundo). É ou não é um conto de fadas?

À propósito de uma reunião de negócios, Edward leva Vivian para um jantar em um famoso restaurante (no filme “The Voltaire”, na vida real “Cicada”). Essa cena em especial é particularmente hilária dada à falta de jeito de Vivian com os escargots servidos na refeição.

Confira a cena aqui: 



Escargot é um prato francês considerado uma iguaria. Entretanto, sei que não é algo que agrade a todos os paladares (inclusive o meu, eca!). Portanto resolvi explorar o canapé que é servido antes do escargot, um canapé onde Vivian se enrola com as regras de etiqueta à mesa. Esta é a minha versão.

Canapé de Foie Gras

Ingredientes:
Algumas rodelas de pepino
Algumas rodelas de rabanete
Uma fatia de pão de forma sem casca
Azeitonas pretas cortadas em rodelas sem caroço
Patê de Foie Gras pronto em lata

Modo de Preparo:
Em um prato, faça uma base com as rodelas de pepino e rabanete. Corte a fatia do pão de forma em formato de “X” para que forme quatro triângulos. Passe o patê de foie gras por cima e decore com a rodela de azeitona. Coloque os triângulos em cima dos vegetais e sirva como entrada.

sábado, 9 de maio de 2015

"SERÁ QUE?" DANIEL RADCLIFFE E A MALDIÇÃO DO ETERNO PERSONAGEM

Um fenônomeno muito comum entre os artistas de cinema e TV é ficar estigmatizado por seu trabalho. Alguns atores participam de filmes tão icônicos que suas carreiras ficam marcadas para sempre pela interpretação de determinado personagem. É o caso de Elijah Wood, O Frodo de “O Senhor do Anéis”, Pierce Brosnan, o James Bond, da franquia 007, Taylor Lautner, o Jacob , de “Crepúsculo”, e Daniel Radcliffe, o Harry Potter.

É muito interessante analisar caso a caso. Elijah Wood, por exemplo, é ator desde os nove anos de idade. Antes de “O Senhor do Anéis” ele já tinha atuado em mais de 20 filmes, como “Eternamente Jovem” e “Impacto Profundo”. Mesmo assim, o sucesso comercial da trilogia de J.R.R. Tolkien nos cinemas foi tão avassalador que como resultado óbvio, Wood ficaria conhecido como “o eterno Frodo”.

Daniel Radcliffe fez o caminho inverso. Aos 11 anos ele foi escalado para interpretar o famoso bruxinho dos livros de J.K. Rowling nos cinemas. E pelos próximos 10 anos, ficaria “preso” a este personagem que lhe deu muito sucesso mas também um grande desafio: o de provar que é um ator muito além de Harry. E como ele tem tentado. Em 2007, Daniel causou polêmica ao participar da peça teatral “Equus”, onde apareceu em nu frontal. Em 2012, estrelou o filme de terror “A Mulher de Preto”. Em 2013, entregou-se ao cinema independente, com o drama, “Versos de Um Crime”, o terror “Amaldiçoado” e a comédia romântica “Será que?”

“Será Que?” é uma co-produção entre Irlanda e Canadá e conta com a participação da talentosa Zoe Kazan (estrela e roteirista do muito bom “Ruby Sparks – A Namorada Perfeita”). Na história, Daniel é Wallace e Zoe é Chantry. Eles são perfeitos um para o outro, mas Chantry tem um namorado e Wallace está traumatizado por um relacionamento fracassado.

Entre anos de amizade e paixões enrustidas, um item marca a relação dos dois amigos: o sanduíche “Ouro de Tolo”. Mais conhecido como “o sanduíche de Elvis” por ser o preferido do cantor. Reza a lenda que o Rei do Rock saiu de Graceland (Memphis, Tennessee) de jatinho particular só para ir até Denver (onde a iguaria foi concebida) comprar 22 sanduíches Ouro de Tolo e voltar.

O sanduíche em si é um atentado ao seu sistema digestivo como um todo. Mas tem gente que encara (eu acho). Vou colocar a receita para os malucos fortes que tiverem coragem.
Se quiser ver em vídeo pode conferir aqui o trecho que explica com fazer:



Sanduíche Ouro de Tolo

Ingredientes:

1 pão italiano
Manteiga
400g de bacon em tiras
1 pote de manteiga de amendoim
1 pote de geleia (a que preferir)

Modo de Preaparo:

Pegue o pão italiano e besunte de manteiga (a parte de cima) e leve ao forno a 180o graus até dourar. Corte o pão no sentido do comprimento e retire o miolo. Preencha com um pote de manteiga de amendoim e um pote de geleia. Coloque as tiras de bacon em um grelha até ficarem crocantes. Coloque-os no recheio do sanduíche e voilà! Está pronto.


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

A VIDA SECRETA DE WALTER MITTY (BOLO DE TANGERINA)

Um dos filmes mais subestimados de 2013 foi “A Vida Secreta de Walter Mitty”. Dirigido e estrelado por Ben Stiller, o longa é uma produção com uma fotografia incrível, trilha sonora impecável e direção de arte belíssima. Claro que, em se tratando de Ben Stiller, é certo esperar alguma obra exagerada que beire o mau gosto. Mesmo o excelente “Trovão Tropical”, de 2008, tem lá suas cenas desnecessárias por abusar da escatologia. Entretanto, não é o que acontece nesse caso.

O filme é uma grande homenagem ao fotojornalismo e à icônica revista “Life” que encerrou suas publicações em maio do ano 2000. Walter Mitty é responsável por gerenciar os negativos fotográficos da revista. Tímido e sonhador, ele tem uma queda por sua colega de trabalho Cheryl. Com o iminente fechamento da revista, o negativo que seria capa da última edição desaparece e, assim, Walter vê a oportunidade de viver as aventuras que sempre sonhou mas nunca teve chance. Ele vai da Groelândia até o Himalaia, passando pela Islândia e Afeganistão. Ele pula em um helicóptero, luta com um tubarão, foge de um vulcão em erupção e entre outras peripécias.

Por incrível que pareça, este é um remake de um filme de 1947, que foi exibido no Brasil como “O Homem de 8 Vidas”. A história é bem diferente, mantendo somente Walter Mitty como um rapaz sonhador, que trabalha em uma revista e que se envolve em inesperadas e perigosas aventuras. A produção dessa refilmagem estava em desenvolvimento desde meados dos anos noventa. Steven Spielberg, Ron Howard, Jim Carey e Mike Meyers são alguns dos nomes que já foram ligados a esse projeto. Em 2011, Ben Stiller foi escalado para o papel principal assumindo a direção logo depois.

O elenco é um bônus à parte: Sean Penn está perfeitamente escalado como o fotógrafo que é a verdadeira inspiração de Walter. E Shirely MacLaine aparece em um pequeno papel, mas fundamental para a história, como a mãe do nosso protagonista. Ela é a responsável por um delicioso bolo de tangerina que aparece em diversos pontos chaves que influenciam o desenrolar da história. A receita é super simples e você confere o passo a passo aqui embaixo.

Bolo de Tangerina

Base
Ingredientes:
4 tangerinas médias
250g de amêndoas (ou castanha de caju) moídas
1 ½ xícaras de chá de açúcar
1 colher de chá de fermento em pó
6 ovos
Manteiga

Modo de preparo:
Leve as tangerinas ao microondas por 5 minutos em alta potência cobertas com papel filme. Deixe esfriar. Coloque-as inteiras em um processador e triture até formarem uma pasta. Acrescente as amêndoas moídas, o açúcar de confeiteiro, o fermento e os ovos. Bata novamente no processador. Unte com manteiga uma forma desmontável de 20cm e forre o fundo com papel vegetal (isso permite que o bolo fique molhadinho). Despeje a massa no refratário e leve ao forno pré-aquecido a 180ºC durante, mais ou menos, uma hora.

Cobertura
2 xícaras de chá de açúcar de confeiteiro
3 colheres de chá de manteiga
½ xícara de suco de tangerina
Misture tudo até formar um glacê espesso. Quando o bolo estiver fora da fôrma, espalhe o glacê como cobertura

Finalização
1 tangerina cortada em rodelas
1 xícara de açúcar
1 xícara de água

Leve a água e o açúcar ao fogo baixo até o açúcar se dissolver. Acrescente as rodelas de tangerina e deixe cozinhar por vinte minutos. Retire as rodelas da água e reserve até esfriar. Decore o bolo com as rodelas caramelizadas.

A CULPA É DO RISOTO

Uma das maiores bilheterias do ano passado pertence ao aclamado  “A Culpa é das Estrelas”, filme inspirado no livro homônimo de John Green e estrelado pelos jovens talentos Shailene Woodley e Ansel Elgort. Voltado para o público jovem (Young Adult no mercado americano) a campanha de promoção de filme foi case de sucesso comercial, principalmente pelo uso massivo das redes sociais.

Este é o sexto livro de John Green que já tem uma base de fãs bem estabelecida. O desafio de promover o filme foi tirá-lo do reduto de “filme de nicho” e atingir um público exponencialmente maior. Para isso, ferramentas como o Twitter, Facebook, Youtube, Instagram e Tumblr foram largamente exploradas pela equipe de marketing da Twentieth Century Fox. Shailene Woodley, que dá vida à jovem Hazel, também vem a ser a protagonista da série “Divergente”, muito popular no mesmo público. Seu par romântico, Ansel Elgort também está nessa franquia, ou seja, estão quase onipresentes nesse mercado. Resultado: sucesso absoluto de bilheteria.

O livro, publicado em janeiro de 2012, conta a história de dois adolescentes que se conhecem em um grupo de apoio a pacientes que sofrem de câncer. Hazel e Gus se apaixonam e vivem uma linda história de amor irreparalvemente afetada pela doença que os aflige (esta colunista se reserva o direito de avisar que chorou horrores e recomenda a compra de muito lenços se o leitor pretende assistir ao filme).

Em uma passagem da história, o jovem casal viaja à Holanda e vão ao fictício restaurante Oranjee ondem eles experimentam um risoto de cenouras roxas (Dragon Carrot Risotto) acompanhados de champagne Dom Pérignon. Gus (Elgort) assim descreve sua impressão sobre o prato: “Eu gostaria que esse risoto fosse uma pessoa, para eu poder levá-la à Las Vegas e me casar com ela”.

O problema da cenoura roxa é que ela é extremamente difícil de encontrar no Brasil. À título de curiosidade, as cenouras eram originalmente roxas. As cenouras laranjas que consumimos hoje em dia é resultado de uma mutação a partir do cruzamento entre esta e outros dois tipos de cenoura. Se você fizer muita questão de usar a cenoura correta da receita, é possível comprar sementes através do Mercado Livre.

O site “Gastronomismo” tem uma solução interessante para adaptar a receita. Eles usam beterraba para dar a coloração arroxeada que lembra a receita original.
Esta é a minha versão do Risoto de Cenoura Roxa. Aproveitem e bom apetite.

Ingredientes:

2 xícaras de chá de arroz arbóreo
1 cebola bem picadinha
1 dente de alho
3 colheres de sopa de manteiga
Queijo parmesão ralado o quanto baste
Azeite de oliva extra virgem o quanto baste
1 xícara de chá de vinho branco seco
1 litro de caldo de galinha
1 cenoura 
1 beterraba
Sal e pimenta do reino

Modo de preparo:

Descasque a cenoura e a beterraba e corte-as em tirinhas bem finas. Disponha os legumes em uma assadeira e regue com bastante azeite. Adicione sal e pimenta do reino preta moída na hora. Leve para assar em forno a 180 graus por cerca de 30 minutos. Em uma panela grande, coloque o caldo de galinha para ferver e diminua o fogo logo em seguida. Em outra panela, refogue a cebola e o alho na manteiga. Adicione o arroz arbóreo lavado e tempere com sal e pimenta. Adicione o vinho e mexa por uns dez minutos. Vá acrescentando o caldo de galinha pouco a pouco até obter uma consistência cremosa. Entretanto, o grão deve estar al dente (meio durinho ainda). Junte o legumes assados e coloque bastante queijo parmesão ralado. Corrija o tempero, se necessário. Para finalizar, decore com salsinha fresca.



O GRANDE HOTEL BUDAPESTE (COURTESAN AU CHOCOLAT)

A cerimônia de entrega do Globo de Ouro será nesse próximo domingo, dia 18 de janeiro. Para preparar os ânimos, a coluna de hoje é sobre um dos melhores filmes de 2014 e que concorre em quatro categorias: “O Grande Hotel Budapeste”. Dirigido por Wes Anderson, e com Ralph Fiennes em uma performance louvável, o filme surpreende por seu roteiro original, sua fotografia ímpar e atuações sólidas.

O que mais chama atenção é a composição visual do longa que remete o espectador ao cinema típico do início do século XX. É usado um tom caricato bem suave, inspirado em parte no gênero vaudeville e com montagem dinâmica e cômica, como em um desenho animado. Tudo é amarrado numa estrutura bem construída que usa uma narrativa quase literária, abusando de narrações em voice over (quando acompanhamos os pensamentos do personagem), metáforas e outras figuras de linguagem.

Isso não seria possível sem a dedicação de um elenco estelar que conta com titãs como: Tilda Swinton, Adrien Brody, Jude Law, Harvey Keitel e Bill Murray. Soma-se a esse time o supracitado Ralph Fiennes que, com justiça, concorre a um prêmio na categoria de Melhor Ator em Comédia ou Musical.

O iniciante Tony Revolori dá vida ao jovem Zero, protegido do concierge do Grande Hotel Budapeste, Mr. Gustave (Fiennes).  Mentor e discípulo embarcam em uma aventura pitoresca, envolvendo a disputa de uma herança, uma acusação de assassinato e uma guerra mundial.

A confeiteira Agatha, interpretada por Saoirse Ronan, é a namorada de Zero e também cúmplice dos dois trapalhões. Sua criação, o Courtesan au Chocolat, é um doce que é a sensação e uma das marcas do filme. A sobremesa nada mais é que bombinhas recheadas com chocolate e confeitadas com glacê colorido.
A preparação não é necessariamente difícil, entretanto, é bem trabalhosa. O Estúdio Fox Searchlight, que é o responsável pela distribuição do filme, divulgou um curta pelo seu canal oficial no Youtube ensinando a fazer a receita, que você confere aqui.




Como a receita no vídeo está em inglês, você pode conferir o passo a passo traduzido e com as medidas convertidas  logo abaixo. Vale a pena.

Courtesan Au Chocolat

Massa

Ingredientes:
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de água em temperatura ambiente
100g de manteiga
4 ovos levemente batidos
Uma pitada de sal
Uma pitada generosa de açúcar

Modo de Preparo:
Ferva a água com o sal, o açúcar e a manteiga em uma panela. Retire do fogo e, rapidamente, incorpore a farinha peneirada. Retorne ao fogo, por mais alguns minutos, até a massa encorpar. Deixe esfriar por cinco minutos para o calor não cozinhar os ovos. Adicione os ovos batidos com uma colher de pau. Em uma assadeira forrada com papel manteiga, disponha a massa em círculos com o auxílio de um saco de confeiteiro. Faça três bandejas com tamanhos diferentes: grande, médio e pequeno. Deixe assar por meia hora. Lembre-se que as menores assarão mais rápido. Faça um pequeno furo no fundo do bolinho, permitindo que o vapor saia.

Recheio

Ingredientes:
1 ½ xícara de chá de leite integral
200g de chocolate meio amargo
3 gemas
¼ de xícara de chá de açúcar
2 colheres de cacau em pó
1 colher de chá de farinha de trigo
2 colheres de chá de amido de milho

Modo de Preparo:
Em uma panela, aqueça o leite e acrescente o chocolate em pedaços. Deixe derreter. Em um recipiente à parte coloque as gemas, o açúcar, o cacau e o amido de milho. Misture até formar uma mistura consistente. Acrescente metade do leite com chocolate quente no recipiente sempre mexendo. Volte com essa mistura ao fogo, com o resto de leite com chocolate, até engrossar. Retire do fogo e deixe esfriar. Com um saco de confeiteiro recheie os bolinhos.

Decoração

Ingredientes:
1 xícara de açúcar de confeiteiro
Uma colher de café de essência de baunilha
Leite o quanto baste
Corante comestível violeta, verde e rosa

Modo de Preparo:
Misture todos os ingredientes, exceto o corante, até obter uma mistura homogênea e consistente. Separe em três tigelinhas e em cada uma delas adicione diferentes cores de corante comestível. Pegue os bolinhos recheados e mergulhe a parte de cima até o meio no creme colorido: os grandes em violeta, os médios em verde e os pequenos em rosa. Espere secar. Decore com fios de chocolate branco.

Montagem:
Bata manteiga com açúcar de confeito para obter um glacê.Use esse glacê com corante azul para simular uma “cola”. Coloque uma bolinha de glacê em cima do bolinho maior e vá montando em forma de pirâmide. Decore com uma semente de cacau.

O SANDUÍCHE CUBANO DE "CHEF"


2014 foi um ano histórico para Cuba. O presidente americano Barack Obama e o ditador Raúl Castro anunciaram a retomada das relações entre Estados Unidos e Cuba, suspensas em 1961. Com essa medida, a economia observa projeções otimistas para os próximos anos com a exportação de alimentos e, principalmente, com o turismo. No ano passado, pouco mais de 150.000 cidadãos norte-americanos visitaram a ilha, número irrisório diante dos 29 milhões de turistas que passam por lá anualmente. Esta será uma grande oportunidade para que mais pessoas conheçam a cultura cubana que é muito mais que rumba e charutos.

Um opção alternativa para se aproximar desses costumes é visitar Little Havana, em Miami, na Flórida. Criada por exilados do regime castrista, essa comunidade transpira cultura cubana com música, dança e, é claro, gastronomia.


O filme “Chef”, lançado este ano, com direção e roteiro de John Favreau (de “Homem de Ferro”), mostra um pouquinho desse ambiente. Favreau vive o chef Carl Casper, um artista limitado criativamente pelos interesses do dono do restaurante onde trabalha (Dustin Hoffman, em uma ponta de luxo). Viciado em trabalho, Carl tem pouco tempo para se dedicar a Percy, seu filho de 10 anos. Sofrendo muita pressão mediante a iminente opinião de um crítico culinário famoso na blogosfera, ele está à beira de um colapso. Para piorar, Casper é um ignorante virtual e, sem querer, arma uma guerra via Twitter como o infame crítico.

Carl acaba perdendo seu emprego e sua única saída é recorrer à sua ex-mulher, Inez (Sofía Vergara) que há tempos vem sugerindo que ele abandone o restaurante para criar um Food Truck (espécie de trailer customizado para vender comida). Inez leva Carl e Percy para Miami, para visitar seu pai e para que ele descanse um pouco. Inspirado pelos ares de Little Havana, Carl acaba cedendo e decide fazer o Food Truck. Seu antigo colega de restaurante, Martin, larga o emprego para unir-se a ele e Percy dando início a uma longa “road trip”. E uma das coisas mais bacanas que o filme mostra é o prazer de degustar um prato em seu próprio lugar de origem. Eles passam por New Orleans, Texas, entre outros lugares, sempre descobrindo coisas para adicionar ao menu do Food Truck. O tradicional sanduíche cubano é a principal atração do cardápio e é esta receita que vamos aprender hoje.

“Chef”é uma comédia muito bem feita, com apelo familiar, e uma delícia para os olhos. Mas a grande lição desse filme é: temos que dedicar nosso tempo a fazer o que realmente se gosta e apreciar as pessoas que estão ao nosso lado.

Sanduíche Cubano

Esta é a minha versão simplificada para a receita, pois a original dá um pouquinho mais de trabalho. Para preparar esse sanduíche é necessário fazer uma marinada para temperar o lombo suíno que vai no recheio.

Marinada:

Suco de 2 laranjas,

Suco de 1 limão,

Raspas das cascas das laranjas e dos limões,

1 cebola branca,

3 dentes de alho,

coentro à gosto.

Misture todos os ingredientes e espalhe por cerca de 150g de lombo suíno. Deixe marinar por no mínimo duas horas. Depois, corte em tiras bem fininhas e leve à frigideira para dourar.

Sanduíche:

Ingredientes:

1 baguete cortada em pedaços de aproximadamente 15 cm.

2 fatias de presunto

2 fatias de queijo suíço

2 pedaços de picles cortados no sentido vertical

Mostarda e manteiga

Modo de Preparo:

Corte a baguete no sentido longitudinal e passe bastante mostarda (tem que ser a amarela) nas duas fatias. Coloque o lombo já fritinho, o presunto e o queijo suíço. Complete com as fatias de picles. Com o sanduíche já montado, pincele manteiga por toda extensão do pão e leve à uma chapa. Não tendo a chapa, use uma frigideira mesmo. O importante é deixar o pão dourar e o queijo derreter.

MINIONS AMAM BANANAS


A Universal Studios divulgou esta semana o trailer de “Minions”, spin off de “Meu Malvado Favorito” estrelado pelas queridas criaturas amarelas que conquistaram o mundo inteiro. Desde sua aparição no primeiro filme da franquia, em 2010, os Minions são considerados um verdadeiro case de sucesso comercial, se consolidando como a marca principal do filme.

Quem visita os parques da Universal tanto na Califórnia quanto na Flórida, percebe claramente a overdose de minions por todas as lojas, ofuscando até mesmo os personagens principais do longa – O vilão Gru e suas filhas adotivas, Agnes, Margo e Edith.

A indústria cinematográfica atualmente depende rigorosamente de uma marca bem estabelecida que permita o lucro em outras frentes além da tela grande. Contratos de merchandasing prologam a vida do filme permitindo uma receita que compense o gastos de produção e divulgação. Desde a crise econômica de 2008, nos Estados Unidos,  a indústria ainda encontra-se em fase de recuperação enfrentando diversos concorrentes oriundos dos avanços tecnológicos.

Para um filme receber a “luz verde” para sair do papel, é preciso considerar os fatores que levam o espectador a sair de casa para ir ao cinema. Hoje em dia, com a pirataria, os sites de video on demand e streaming, os apelos para motivar o consumidor devem ser cada vez mais atraentes. Isso explica o porquê da construção de uma marca ser tão importante para o mercado e porque as franquias são boas apostas nesse jogo.

Não é preciso ter necessariamente uma boa história. Filmes com histórias ruins conseguem lucrar muito. A franquia “Transfromers” é um exemplo clássico de marca bem estabelecida, principalmente no mercado internacional,  com uma história que é um fiasco. Entretanto “John Carter” (2012), foi uma aposta alta da Disney que resultou na demissão do presidente do estúdio na época, tamanho o fracasso da produção. Eles apostaram em um filme  que, primeiro, não tinha uma boa história ou um rosto ou nome para carregar a trama; segundo, a ausência de uma marca que centralizasse os interesses da indústria e da audiência. 

Voltando às criaturinhas amarelas: o filme sobre os Minions procura de alguma forma esclarecer suas origens e como eles se transformaram em adoradores de vilões. De uma forma bem-humorada, veremos a “evolução”dos bichinhos desde a pré-história até a Nova York dos anos 60 (antes deles encontrarem o malvado Gru).
No complicado idioma dos Minions, poucas palavras são inteligíveis para os seres humanos, mas claramente “banana” é uma delas. Neste trailer a relação deles com a fruta fica mais explícita. Eles realmente gostam de banana. A produção do filme, inclusive, fez uma parceria com a produtora e distribuidora da fruta, Chiquita Brands International, para a divulgação do filme, que incluí o hotsite http://minionslovebananas.com/

Entrando nesse clima, vamos amarelar geral e fazer um receita de... BANANA.
  
Smoothie Rápido de Banana

Ingredientes:
2 bananas inteiras
1/3 de xícara de chá de iogurte natural
½ xícara de aveia
4 blocos de gelo
Açúcar ou mel a gosto.

Modo de preparo:

Coloque todos os ingredientes no liquidificador deixando o gelo por último. Bata em alta velocidade por 30 segundos e pronto. Delícia.

SUPER-HERÓIS E COZINHA LIBANESA

"Vingadores - a Era de Ulton" é a aguardada sequência da franquia da Marvel que já está em cartaz em todo país. O estúdio confirmou seus projetos até 2017 que incluem os filmes: “Capitão Marvel”, “Homem Formiga”, “Doutor Estranho” e mais uma continuação de “Os Vingadores”.

No filme, o vilão – Ultron – é mostrado como uma criação das empresas de Tony Stark e além dos Vingadores já conhecidos do primeiro filme (Homem de Ferro, Thor, Capitão América, Gavião Arqueiro, Viúva Negra e Hulk) conheceremos outros heróis do Universo Marvel como Mercúrio e a Feiticeira Escarlate. Os dois personagens são filhos do vilão dos X-Men, Magneto. Entretanto, como a Fox é detentora dos direitos de distribuição da franquia dos mutantes, a Marvel (que pertence à Disney) não pode sequer mencionar esta relação. Se você assistiu a “X-men - Dias de Um Futuro Esquecido” e viu o mesmo Mercúrio com a cara do ator Evan Peters não fique confuso quando assistir esse mesmo herói  em “Vingadores 2”, com a cara do ator Aaron Taylor Johnson.

Robert Downey Jr. , intérprete do Homem de Ferro, teoricamente se despediria do personagem que lhe ressuscitou a carreira, após “Vingadores 2”. Contudo, a Marvel já anunciou a ligação de Downey com o terceiro filme da trilogia “Capitão América” e, depois disso, “Guerra Civil”, onde os dois heróis se enfrentarão.

Os próximos anos serão interessantes para os filmes de Super-heróis. A DC/Warner já anunciou todos os seus filmes até 2020, incluindo um sobre a Liga da Justiça, um sobre a Mulher Maravilha e o já em fase de produção, “Batman Vs. Superman”. A Fox está trabalhando em um reboot do “Quateto Fantástico” enquanto a Sony prepara mais um “Homem Aranha”. Fora a muitas continuações das franquias da Marvel que serão lançadas pela Disney. A seqüência de “Os Vinagdores” tem estreia prevista para abril de 2015.

Pegando o gancho de “Os Vingadores 2”, que tal lembrar de uma das cenas finais (sem spoilers) do primeiro filme, onde Tony Stark e seu jeito cretino de fazer piadas, convida seus parceiros de luta para comer uma schawarma. “Eu não sei o que é, mas quero provar”, diz ele.  Se você teve paciência de esperar o fim dos créditos, viu o grupo comendo a citada iguaria em uma cena de poucos segundos. Se você também ficou intrigado com o que é isso, seus problemas acabaram.

Schawarma é um sanduíche típico do Líbano, que pode ser de carne ou de frango e vem enroladinho no pão sírio. O prato original exige uma grelha vertical e outros segredos do Oriente, mas vamos simplificar pra vocês.
Siga o passo a passo e bom apetite. 
                    
SCHAWARMA DE FRANGO

Ingredientes:

1 bandeja de sobrecoxas de frango desossadas
5 dentes de alhos espremidos
Suco de 1 limão
2 colheres de sopa de azeite de oliva
1 colher de chá de pimenta do reino preta moída fresca
1 colher de chá de canela, gengibre e cardamomo em pó
Uma pitada de orégano e sal à gosto.

Modo de preparo:

Misture todos os ingredientes e bata do liquidificador.  Em um refratário faça uma marinada com a mistura e o frango. Deixe por 3 horas na geladeira. Coloque o frango em uma assadeira, cubra com um fio de azeite e com papel alumínio. Leve ao forno, em temperatura alta, até ficar moreninho. O truque é não deixar ressecar. Depois de assado, corte o frango em lâminas.
Cubra com molho tahine e enrole no pão sírio.

sábado, 16 de novembro de 2013

CINCO ANOS DE NOIVADO (OVOS BENEDITINOS)


Jason Segel e Emily Blunt são dois atores de contrastes fortes. Jason é comediante nato, não é galã, costuma trabalhar com seu próprio material, além de ser um dos afilhados de Judd Apatow. Já Emily, é uma atriz britânica com uma beleza clássica que já trabalhou em diferentes gêneros (drama, romance, comédia, terror) e  tem uma personalidade adorável. Surpreendentemente, esse dois formam um casal com uma química diferente, que funciona e agrada. Em “Cinco Anos de Noivado” eles interpretam um par romântico pela segunda vez. A primeira foi em “As Viagens de Gulliver”, com Jack Black.

Nessa produção bonitinha, um casal pretende se casar, mas as oportunidades profissionais da moça os obrigam a adiar a cerimônia. E assim, passam-se cinco anos. Nesse tempo acompanhamos a evolução do relacionamento dos dois, como o egoísmo e a entrega afetam uma relação, e como superar e aceitar as falhas de seu parceiro pode ser incrivelmente difícil.

Em seu trabalho como psicóloga experimental, Violet usa como objeto uma caixa de donuts velha para fazer uma série de estudos. A premissa é a seguinte: o psicólogo recebe um grupo de pessoas em uma sala e casualmente menciona que há uma caixa de donuts velhas lá. Ele pede que aguardem um pouco, pois, em breve chegará uma caixa de donuts novinha. Se a pessoa não quiser esperar, e comer o doce passado, isso significa que ela tem alguma frustração em relação a sua própria vida e se contenta com o que tem à disposição. É mais ou menos isso... eu não entendo muito dessas coisas rs...

E para a surpresa de Violet, seu amado noivo Tom, que há anos vem sacrificando sua carreira como chef para que ela possa completar o estudo, parte para cima de uma caixa de donuts velha sem pestanejar. É claro que há algo de errado com o comprometimento dos dois nessa relação.

Enfim, muita água passa por baixo dessa ponte antes do previsível desfecho. É um filme fofo. Vale a pena.

A receita ideal para o post de hoje seria o malfadado donut, certo? Mas, tem uma cena que eu, particularmente, gostei muito onde Tom prepara um delicioso café da manhã. Na ocasião, ele faz deliciosos ovos beneditinos. A receita a seguir é da chef Rita Lobo.

MOLHO HOLANDÊS

Ingredientes
100 g de manteiga
1 gema
1/2 colher (sopa) de vinagre
sal e pimenta-do-reino moída na hora a gosto

Modo de Preparo
1. Leve ao micro-ondas uma tigelinha com a manteiga para derreter. Reserve.

2. Numa panelinha, coloque cerca de dois dedos de água, leve ao fogo médio e desligue quando começar a ferver.

3. Junte a gema e o vinagre numa tigela média e mexa com um batedor de arame para incorporar. Adicione 1 colher (sopa) da água aquecida na mistura de gema e bata bem. Encaixe a tigela na panelinha com água fervente para fazer um banho-maria.

4. Bata vigorosamente até a mistura espumar. Junte a manteiga derretida aos poucos, batendo sempre.

5. Quando o molho encorpar, tire do banho-maria e tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto. Reserve.

PARA OS OVOS POCHÊ E MONTAGEM

Ingredientes
4 ovos
4 fatias de bacon com o lombo
2 fatias de pão para torta fria
páprica a gosto (opcional)
sal a gosto
folhas de salsa a gosto (opcional)
óleo para untar

Modo de Preparo
Para fazer os ovos pochê, leve uma frigideira alta com bastante água ao fogo médio, quando ferver, abaixe o fogo.

Recorte 4 quadrados de filme de 30 x 30 cm e coloque sobre um prato fundo. Unte o filme com um pinguinho de óleo e quebre um ovo dentro. Una as pontas do quadrado para formar uma trouxinha. Se quiser fazer todos os ovos de uma vez, dê um nó em cada filme. Repita o processo com todos os ovos.

Leve a trouxinha à frigideira com água fervente e mexa delicadamente, fazendo movimentos circulares (isso fará com que o ovo pochê fique com um formato mais bonito). Passados 3 minutos, retire o filme com cuidado e deixe o ovo cozinhar por mais 1 minuto na água.

Com uma escumadeira, transfira o ovo para uma tigela com água fria. Repita o procedimento com os demais ovos e reserve. Na hora de servir, se quiser, volte os ovos à água fervente e deixe aquecer 30 segundos.

Aqueça uma frigideira média e coloque um fio de óleo. Junte as fatias de bacon com lombo (duas por vez) e doure dos dois lados. Reserve.

Leve as fatias de pão à torradeira ou forno, apenas para aquecer.

Coloque uma torrada no prato e espalhe 1 colher do molho holandês. Por cima, coloque duas fatias de bacon e dois ovos pochê. Regue com mais molho. Se quiser, salpique com folhas de salsa e polvilhe com páprica a gosto. Repita o procedimento com o outro prato e sirva a seguir.