terça-feira, 7 de maio de 2013

UM LUGAR CHAMADO NOTTING HILL

Julia Roberts e Hugh Grant levaram para as telonas a história da Cinderela invertida, na comédia romântica "Um Lugar Chamado Notting Hill", de 1999. William (Grant) é um simples comerciante, dono de uma livraria, que totalmente por acaso, cruza com a atriz mais famosa de Hollywood, Anna Scott (Roberts).

O romance do dois é desenvolvido com naturalidade e sutileza fazendo que a situação seja tão crível, que eu realmente acreditei que eu poderia esbarrar com o Brad Pitt no Méier (bairro onde eu moro) e ele ficar caidinho por mim. haha

O filme foi um sucesso na época e recebeu três indicações ao Globo De Ouro.

Uma das cenas mais legais do filme é quando William convida Anna para o aniversário de sua irmã. Depois de um agradável jantar, um brownie sobra na mesa. Então todos à mesa disputam quem é o mais perdedor na vida e por isso merece o bolinho.


Assista a um trechinho da "competição" no video abaixo:


Enfim, como a disputa pelo brownie é realmente intensa, vale a pena fazer em casa, certo?

Então aqui vai a receita:

Brownie

Ingredientes:

2 xícaras de chá de farinha de trigo
3 colheres de chá de fermento
nozes a gosto           
3 ovos
1 1/2 xícara de chá de açúcar
250g de chocolate meio amargo
200g de manteiga

Modo de Preparo:

Em uma tigela, peneire a farinha com o fermento.


Acrescente as nozes e reserve.


Na batedeira, misture os ovos com o açúcar e bata até obter um creme amarelo claro.


Derreta o chocolate em banho-maria com a manteiga.


Incorpore o chocolate derretido ao creme de ovo, com cuidado para não cozinhar as gemas.


Acrescente a mistura de farinha peneirada.


Despeje em um refratário untado.


Leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por 20 minutos.


segunda-feira, 6 de maio de 2013

SOB O SOL DA TOSCANA

Eu, particularmente não sou muito fã da atriz Diane Lane. Isso não significa que, vez ou outra, ela faça bons filmes. "Sob o Sol da Toscana", de 2003, é um desses casos.

Recém divorciada, Frances é convencida por suas amigas a embarcar em uma excursão para a Toscana. Em um ato impulsivo, ela decide comprar um casinha e morar lá. É o tipo de atitude que tomamos quando estamos de luto pelo fim de uma relação. Não sei quantos aos homens, mas as mulheres... bem, algumas delas como eu... costumam tomar atitudes impensadas a fim de tentar uma mudança de fora pra dentro. Para Frances funcionou. Levou tempo, mas ela conseguiu dar a volta por cima e se permitir amar de novo.

O que eu mais gosto no filme é a parte em que Frances define o fim de uma relação. Ela diz:
"Sabe o que é mais surpreendente sobre o divórcio? É que ele não te mata realmente. Como uma bala no coração ou um acidente de carro. Mas deveria. Quando alguém que você prometeu amar e respeitar até que a morte os separe diz "eu nunca te amei", isto deveria te matar instantaneamente.. Você não deveria ter que acordar todos os dias depois disso, tentando entender como não percebeu. (...) Eu deveria saber, mas estava com medo de enxergar a verdade. E o medo te faz de idiota"

Apesar de ser inspirado no livro homônimo, a história de um não tem nada a ver com a do outro.

No livro, Frances vai para Itália com o noivo e juntos eles descobrem os prazeres da Toscana.
Em homenagem ao filme, vou dar duas opções de pratos comuns da região e que de fato aparecem no filme.

Prosciutto e Melone

Prosciutto é um tipo de presunto italiano que é cortado em fatias bem finas. Pode ser defumado ou cru. O melão usado é tipo cantaloupe que é mais amarelado. Enrole o presunto no melão e sirva como entrada.

Bruschetta

Ingredientes:

1 baguete
1 tomate picado sem pele e sem semente
1/2 dente de alho
Manjericão
Azeite extra virgem

Modo de Preparo:

Corte a baguete em rodelas. Leve-as ao forno pré aquecido a 180 graus até que fiquem crocantes. Em um bowl, misture todos os ingredientes, exceto o alho. Use o alho somente para dar um gostinho, esfregando-o na superfície das torradas. Disponha a mistura cuidadosamente por cima das fatias de pão. Ao servir, despeje um fio de azeite por cima.




sábado, 4 de maio de 2013

O FABULOSO CRÈME BRÛLÉE DE AMÉLIE POULAIN

"O Fabuloso Destino de Amélie Poulain", de 2001, além de ser o filme que projetou a atriz Audrey Tautou internacionalmente, também é um dos filmes mais graciosos que eu já vi na minha vida.

Amélie sempre foi uma criança solitária por causa das nóias do pai dela. Ela perdeu a mãe muito cedo. Quando se tornou uma moça, manteve-se uma pessoa reservada. Ela se concentra nas pequenas coisas que lhe dão prazer, como atirar pedrinhas em um rio, ou prestar atenção em detalhes que ninguém mais repara em um filme, e ainda quebrar a casquinha de uma crème brûlée.

Mais tarde, Amélie descobre como é prazeroso ajudar as pessoas e faz disso uma espécie de missão. Ela interage com várias pessoas e realmente prorporciona momentos únicos em suas vidas.

Indicado a cinco estatuetas do Oscar, "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain", ainda coleciona mais de 50 prêmios ao redor do mundo.

Para quem quiser experimentar o prazer de quebrar a casquinha de uma crème brûlée, aí vai a receita, que é do chef Fred Frank.

Crème Brûlée

Ingredientes:

5 gemas
2 caixinhas de creme de leite
1/3 de xícara de chá de açúcar
100 ml de leite
1 1/2 colher de chá de essência de baunilha

Modo de preparo:

Bata as gemas com o açúcar até obter um creme amarelo claro.


Adicione a essência de baunilha, o creme de leite e o leite. Misture com uma colher.


Deixe descansar por dez minutos. Enquanto isso, ferva cerca de 1 litro de água. Depois do creme descansar divida-o em quatro potinhos que possam ir ao forno.


Coloque os potinhos em um refratário retangular e antes de levar ao forno despeje a água fervendo para fazer o banho-maria.


Cozinhe por 40 minutos e leve a geladeira por 12 horas.


Quando for servir, polvilhe com açúcar e leve uma colher à chama do fogão. Com cuidado para não se queimar, passe a colher quente por cima do açúcar em movimentos circulares para caramelizar. Repita o procedimento até formar uma casquinha.

terça-feira, 30 de abril de 2013

MINHA MÃE QUER QUE EU CASE (SUFLÊ DE CHOCOLATE)

Mandy Moore é uma das atrizes-cantoras de Hollywood que conseguiram sustentar uma carreira relevante em filmes pequenos no estilo de comédias românticas. Ela não é uma atriz que vai se desafiar muito na carreira, mas vai garantir lágrimas e suspiros das almas mais românticas.

Em 2007, Mandy teve a oportunidade de contracenar com a grande Diane Keaton, que coitada, interpreta um mãe psicótica e chata para caramba. A vergonha alheia é tão grande que às vezes dá vontade de entrar na tela e dar uns sopapos na Diane.

Sério Diane... o que aconteceu com você? Você tem um Oscar em casa, pelo amor de Deus. Para de fazer filme ruim.

Bem, apesar da bronca que eu dei na Diane, o filme em si até que é bonitinho. Dá pra rir em algumas cenas. Algumas. 
Na história, Milly é uma cozinheira que tem uma mãe possessiva e controladora. Ela resolve desencalhar a filha colocando um anúncio em um jornal. Ela entrevista os candidatos e escolhe o que melhor lhe agrada. Só que Milly, ao mesmo tempo que sai com o eleito desse esquema, também se interessa pelo charmoso músico Johnny. E passa a se relacionar com os dois ao mesmo tempo.

O legal é a forma como ela descobre quem é o cara certo. Com Johnny, seu famoso suflê de chocolate dá super certo. Já com Jason, ela queima o suflê pela primeira vez na vida. Tão bom seria se as respostas das nossas questões na vida fossem resolvidas com suflê de chocolate. Bem, algumas são hehehe.

Suflê de Chocolate:

Ingredientes:

200g de chocolate meio amargo (50% cacau)
1 colher (sopa) de cachaça
4 ovos
Manteiga e açúcar cristal para untar e polvilhar

Modo de preparo:

Numa tábua, pique o chocolate. 
Derreta em banho-maria. 


Unte 3 ramekins pequenos com manteiga e polvilhe com açúcar cristal.


Separe as claras das gemas dos 4 ovos, que devem estar em temperatura ambiente.


Junte a cachaça às gemas e misture bem com um fuet.



Somente quando o chocolate estiver em temperatura ambiente, misture as gemas ao chocolate – caso contrário, se o chocolate estiver muito quente, as gemas irão cozinhar. Na batedeira, bata as claras até que tripliquem de tamanho.


Junte 1/3 das claras ao chocolate e misture bem. O restante,incorpore delicadamente com uma espátula, fazendo movimentos circulares, debaixo para cima. 


Transfira a massa para os ramekins, limpe as bordas com papel-toalha e leve à geladeira por 24 horas. 


Na hora de servir, preaqueça o forno a 200ºC (temperatura alta); coloque os ramekins numa assadeira e leve para assar por cerca de 15 minutos, até crescer. Decore com açúcar de confeiteiro e sirva a seguir.



sábado, 27 de abril de 2013

O AMOR NÃO TIRA FÉRIAS

Nancy Meyers é uma das raras diretoras de cinema que consegue captar com veracidade a essência da alma feminina. Todos os filmes de sua carreira são a respeito do universo ou da perspectiva da mulher. É dela filmes como "Do Que As mulheres Gostam" e "Alguém Tem Que Ceder".

A produção "O Amor Não Tira Férias", de 2006, é outro grande acerto da cineasta. Neste filme, acompanhamos os encontros e desencontros de duas mulheres diferentes que se conhecem por ambas estarem sofrendo por amor. Iris (Kate Winslet) e Amanda (Cameron Diaz) combinam de trocar de casas no feriado do fim do ano. Iris mora em uma cidadezinha da Inglaterra. Amanda é uma poderosa figura do meio Hollywoodiano que vive em Los Angeles.

Apesar de Cameron Diaz ser uma graça e sua personagem desenvolver um romance bonitinho com o personagem de Jude Law, Iris é realmente a figura mais rica e interessante da trama.
Ela sofre pelo fim de um relacionamento difícil com Jasper, que ficou noivo de outra e não contou a ela. Mesmo já em outra relação, Jasper alimenta vínculos com Iris, que é dependente da atenção dele. O controle emocional sobre ela é terrível. Quando Miles (Jack Black) passa por uma situação parecida com sua então namorada, Iris resume de forma brutal e objetiva como ela entende o que Miles está passando.

Miles pergunta porque ele sempre se apaixona pela pessoa errada e Iris responde:

"Porque você espera estar enganado. E toda vez que ela faz algo que aponta que ela não é boa coisa, você ignora. E toda vez que ela aparece e surpreende você, ela te reconquista e você perde o argumento de que ela não é pra você. (...)

Eu entendo como é sentir pequeno e insignificante. E como isso pode te fazer sentir dor em lugares que você nem sabia ter dentro de você. E não importa quantos cortes de cabelo você faça, ou as academias que passe a frequentar, ou quantas taças de vinho tome com suas amigas... você ainda irá para a cama todas as noites repassando na sua cabeça todos os detalhes e se perguntando o que fez de errado ou o que você não entendeu. E como nesse inferno, por um segundo, você acreditou estar tão feliz.

E algumas vezes você até se convence de que ele irá cair em si e aparecer na sua porta. E depois disso tudo, não importa quanto tempo tenha passado, você irá a um lugar novo. E irá conhecer pessoas que te faça se sentir bem de novo. E pequenos pedaços de você vão finalmente voltar. E todos esses anos que você desperdiçou começarão a se dissipar".

É meio difícil não se identificar com isso, não é verdade?

De qualquer forma, esse filme ainda é uma comédia romântica e claro que todos terão final feliz.

A parte gastronômica desse filme fica por conta das filhas de Graham (Jude Law) que com sua fofurice, pedem ao papai cabeça de guardanapo para fazer um delicioso chocolate quente com marshmallows. Essa bebida é bem tradicional e é perfeita para dias mais frios.

Siga o passo a passo. A fonte é o site Tudo Gostoso.

Chocolate Quente com Marshmallows

Ingredientes:

3 xícaras de chá de leite
1/2 xícara de chá de chocolate em pó
1/2 xícara de chá de açúcar
1/2 xícara de chá de creme de leite fresco 
1 colher de café de essência de baunilha
1 dose de licor de café
marshmallows para decorar



Modo de Preparo:
Leve o leite e o creme de leite ao fogo baixo. Deixe amornar e acrescente os outros ingredientes. Misture até dissolver o açúcar e o chocolate em pó. Decore com os marshmallows.




sexta-feira, 26 de abril de 2013

QUERO FICAR COM POLLY

O ator Ben Stiller pode se orgulhar de ser um dos mais talentosos comediantes de sua geração. O vencedor do Primetime Emmy ainda acumula as funções de diretor, produtor e roteirista.
Em 2004 estreava nos cinemas o filme "Quero ficar com Polly", com Ben Stiller e a bela Jennifer Anniston como casal protagonista. É muito legal ver a química dos dois em cena. Apesar de terem recebido duras avaliações dos críticos (quem liga para eles?), o filme foi um grande sucesso de bilheteria.

E com razão! O filme tem várias piadas boas e insights inteligentes que rendem boas cenas, mesmo descambando para a escatologia às vezes (uma pena).

Na história, acompanhamos o clássico enredo onde os opostos se atraem, mas que lutam contras as adversidades para ficarem juntos apesar de tudo. Polly (Aniston) é excêntrica, divertida e corajosa. Já Ruben (Stiller) é regrado, organizado e tem medo de experimentar coisas novas.

Mas, para mim, a  verdadeira inspiração do filme vem da fala do pai de Ruben que num ponto essencial do filme proclama as seguintes palavras:

"A vida não é sobre o que aconteceu no passado ou o que você pensa que poderia acontecer no futuro. É sobre a jornada, pelo amor de Deus. Não há razão em passar por toda essa porcaria se você não apreciar a jornada. E você quer saber.... quando você menos esperar alguma coisa muito boa pode acontecer. Alguma coisa melhor do que você mesmo planejou." - Irving Feffer (gênio)

Profundo, né?

Polly e Ruben divergem também quanto ao gosto por comida. Polly aprecia "comidas étnicas" enquanto Ruben (coitado) sofre da síndrome do intestino irritado. O primeiro encontro deles acontece num restaurante marroquino. Eu não consegui descobrir a receita exata, mas encontrei uma que eu achei similar. A fonte é o site www.comidasereceitas.com.br

Carneiro Marroquino

Ingredientes:

1 kg de carne de carneiro cortada em pedaços 
3 colheres (sopa) de óleo 
2 cebolas 
4 tomates 
1 maço de coentro 
2 dentes de alho 
Talos de aipo 
150 g de azeitonas verdes 
1 envelope de açafrão 
Suco de 1 limão 
Pimenta-do-reino 
Sal

Modo de preparo:

Leve ao fogo a cebola picada com o óleo. 
Deixe dourar levemente e junte o carneiro. 
Deixe corar, mexendo com uma colher de pau. 
Acrescente os tomates sem peles e sem sementes, o coentro e o alho cortados em fatias. 
Tempere com sal e pimenta-do-reino a gosto. 
Mexa bem, tampe e cozinhe em fogo brando durante 1 hora. 
Limpe e lave os talos de aipo. 
Corte-os em pedaços e cozinhe-os em água e sal, durante 10 minutos. 
Retire os caroços das azeitonas e coloque-as numa panela pequena. 
Leve ao fogo com água e cozinhe durante cinco minutos. 
Quando a carne estiver cozida, junte as azeitonas, o aipo e o açafrão. 
Tampe a panela e deixe cozinhar em fogo brando por mais 30 minutos. 
Por último, regue com o suco de limão, misture bem e tire do fogo. 
Sirva com arroz.


quinta-feira, 25 de abril de 2013

CLUBE DOS CINCO COMILÕES

A década de 80, apesar de ter trazido coisas como o penteado mullet e a moda da calça com cintura no meio da barriga, trouxe muitas coisas boas. Principalmente no cinema. Nós, que temos cerca de 30 anos, conhecemos esses filmes através da "Sessão da Tarde" na Rede Globo ou do "Cinema Em Casa" do SBT. Os saudosistas como eu certamente têm uma relação de afetividade com esses filmes que permearam a nossa geração.

Um dos filmes mais expressivos dessa época é o "Clube dos Cinco", escrito e dirigido pelo mestre John Hughes. Um grupo de cinco alunos, que representam diferentes estereótipos de grupos sociais, se encontram em um dia na detenção da escola. Temos a princesa Molly Ringwald, o atleta Emilio Estevez, o nerd Anthony Michael Hall, o criminoso Judd Nelson e a maluca Ally Sheedy.

Ao passarem esse dia juntos, eles expõem sua visão de mundo, dos pais, da escola e que, apesar de serem tão diferentes, têm muita coisa em comum. Digam o que quiserem, mas essa produção voltada para adolescentes é uma bonita reflexão sobre aceitação, auto- estima e amizade. E tenho certeza que marcou a vida de muita gente.

Um cena muito interessante e que reafirma a diferença dos estilos de cada um é a hora do almoço. A princesa certamente escolhe algo sofisticado e exótico, que no caso é sushi. O atleta tem a sua disposição uma quantidade absurda de comida: uns três sanduíches, uma banana, uma maçã, uma garrafa de leite, biscoitos de chocolate, etc. O nerd, claro, escolheu uma refeição balanceada: sopa, suco de maçã e sanduíche com manteiga de amendoim e geléia. E o criminoso, como não tem nada, fica na aba do nerd. Mas o surpreendente é o sanduíche preparado pela maluca rs.

Anote a receita, mas não tente isso em casa haha Só os fortes sobrevivem.

Sanduíche da maluca

Ingredientes:

2 fatias de pão de forma
Manteiga
2 pacotes de Pixie Stix (um pó doce que era vendido em pacotes que lembram um canudo. Na falta deste, pode-se improvisar com açúcar)
Cereal (no filme ela usa Cap'n Crunch)

Modo de Preparo:

Passe manteiga nas fatias de pão. Despeje o pixie stix sobre elas. Coloque uma quantidade expressiva de cereal. Amasse-os por cima do pão. E para acompanhar uma deliciosa Coca-Cola.
Bom apetite! Ou não! hehe


Confira a cena aqui:



sexta-feira, 19 de abril de 2013

COMER, COMER, COMER

Filmes vindos de best-sellers são uma combinação lucrativa que há muito rendem toneladas de dinheiro para os cofrinhos hollywoodianos. Um segmento muito forte dentro desse universo é o que contempla o público feminino. “O Diário de Bridget Jones”, “Os Delírios de Consumo de Becky Bloom”, “Crepúsculo”, “O Diário da Princesa”, “Sex and the City”, todos esses são exemplos de livros transformados em filmes que atendem a essa fatia do mercado ávida por esse tipo de conteúdo. Autores como Nicholas Sparks (“Diário de Uma Paixão”, “Um Amor Para Recordar”) e John Green (“A Culpa é das Estrelas”) são  queridinhos desse público, produzindo conteúdo quase em uma escala industrial.

O mais recente exemplo é a obra “50 Tons de Cinza”, da pseudo escritora E.L. James. O filme baseado no livro homônimo já rendeu milhões por todo o mundo sagrando-se um sucesso comercial. Entretanto, usar best-sellers como fonte não quer dizer necessariamente que daí surgirá algo de qualidade.

Massacrado pela crítica, “50 Tons” atingiu apenas 25% de aprovação dentre as 209 revisões divulgadas no site Rotten Tomatoes. Dentre os aspectos destacados estão: a falta de química entre os personagens principais, o abuso massivo de clichês e o roteiro em si, que tendo um material de origem tão ruim, não teria como ser muito diferente.

Como entender essa lógica onde algo tão ruim pode fazer tanto sucesso? A resposta vem do uso de fórmulas narrativas consagradas (os opostos se atraem) para atender um denominador comum, logo um público maior. Além disso, agregar uma novidade pouco explorada na ficção popular: o erotismo do ponto de vista da mulher.

Há alguns anos atrás, o livro que dominava esse público era “Comer, Rezar, Amar”, de Elizabeth Gilbert.  Em 2010, a história foi levada às telas pelas mãos de Ryan Murphy (o criador de séries como “Glee”e “American Horror Story”), com Julia Roberts e Javier Bardem dando vida aos protagonistas. Baseada na própria vida da escritora, a narrativa descreve uma mulher insegura e perdida na sua vida sentimental que resolver tirar um ano sabático e viajar o mundo em busca de um sentido na vida.

Apesar de eu considerar a jornada espiritual da personagem de Julia Roberts uma bobagem e o filme um arremedo de clichês e situações pouco convincentes, a produção apresenta alguns momentos inspirados como a sequência que se passa na Itália. Lá, Liz se permite deliciar uma suculenta pizza margherita que, para mim, é ponto alto do filme.

Portanto, para a receita desta edição, vamos fazer pizza margherita, uma tradicional receita italiana. Confira!

Pizza Margherita

Massa

350 g de farinha de trigo
30 g de fermento em pó
4 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 colher (chá) de açúcar
sal

Cobertura

350 g de tomate maduros
400 g de mozarela de búfala
4 colheres (sopa) de azeite de oliva
folhas de manjericão fresco
sal

Modo de Preparo:

Dilua o fermento com uma colher de sopa de farinha de trigo em água morna. Deixe repousar, em local quente, coberto por um pano, por uma hora, aproximadamente. Coloque a farinha de trigo sobre uma superfície lisa, abra um a cova no centro e coloque aí o fermento, o sal, o açúcar e o azeite. Misture e, gradativamente, vá colocando água e sovando até obter uma massa lisa e elástica que se desprenda das mãos. Faça uma bola com a massa  e deixe repousar, em local quente, por duas horas ou até que dobre de tamanho. Amasse ligeiramente e, com um rolo, abra a massa. Sove novamente e faça uma bola. Deixe fermentar por mais uns 15 minutos.Abra a massa com um rolo e coloque-a sobre uma travessa plana untada. Unte a superfície com um pouco de azeite de oliva.

Descasque os tomates, corte-os ao meio, remova as sementes e pique-os. Corte a mozarela de búfala em fatias finíssimas.Cubra a massa com a mozarela, por cima coloque os tomates e regue com o azeite de oliva.Leve para assar em forno pré aquecido, a 220 graus centígrados por 20 minutos ou até que a massa esteja assada. Faltando cinco minutos para a pizza ficar pronta, coloque as folhas de manjericão.

Fonte: Italiaoggi

Assista à cena do filme no vídeo abaixo:

domingo, 14 de abril de 2013

O PODEROSO MACARRÃO

O ano de 1972 foi marcado pela estreia de um filme que foi um dos grandes acontecimentos da história do cinema. Dirigido por Francis Ford Coppola e adaptado do romance de Mario Puzo, "O Poderoso Chefão" venceu três prêmios da Academia. O filme nos brinda com uma performance irretocável de Marlon Brando como Don Corleone, que merecidamente venceu o Oscar de Melhor Ator (prêmio que ele recusou, mas isso é outra história).

Al Pacino, no frescor da juventude, é o fio condutor dessa saga no mundo da máfia que é contada em três filmes. Todos maravilhosos. Ainda contamos com Robert Duvall e Diane Keaton no elenco.

Curiosidade: O personagem Johnny Fontane é claramente inspirado em Frank Sinatra que não gostou nada, nada dessa "homenagem" rsrs

Mas estamos aqui pra falar de comida, e não dá para não relacionar italianos com massa. Então aqui vai uma receita simples de um macarrão ensinado por Clemenza em uma rápida cena do filme. É suuuuper tranquila de fazer. Aproveitem.

Macarrão do Clemenza

Ingredientes:

Azeite
Alho
Tomate
Polpa de Tomate (1 caixinha)
Almôndegas
Vinho Tinto
Açúcar
Macarrão Espaguete (500g)
Sal e pimenta do reino

Modo de Preparo:

Coloque o macarrão para ferver em uma panela com sal. Em outra panela, refogue o alho no azeite, acrescente o tomate picado e a polpa de tomate. Adicione as almôndegas (que devem ser pré-preparadas). Despeje cerca de uma taça de vinho e acrescente uma pitada de açúcar. Deixe ferver por uns 10 minutos. Quando o macarrão estiver cozido, misture com o molho e sirva.

Assista a cena no vídeo abaixo: