"Estou velho, não obsoleto!". É com essas palavras que Arnold Schwarzenegger injeta vigor numa das franquias mais amadas do público saudosista dos anos 80. Pegando carona nessa onda nostálgica de Hollywood, "O Exterminador do Futuro: Gênesis", apresenta uma continuação bem satisfatória para o fãs e oferece uma excelente história de ação para quem não é familiarizado com o universo Skynet.
Desta vez, voltamos para o ano de 1984, e acompanhamos a tentativa Kyle Reese (Jai Courtney) de proteger Sarah Connor (Emilia Clarke) de ser assassinada antes de gerar o homem que seria o líder da resistência humana na guerra contra as máquinas - John Connor. Em uma reviravolta nessa linha do tempo, Reese descobre que é Sarah é quem está lá para protegê-lo, e que sua chegada era esperada há muito tempo.

Ironicamente, a presença de Arnold Schwarzzenegger reprisando seu mais icônico personagem é relegada ao papel de coadjuvante servindo muitas vezes como alívio cômico das situações mais tensas. Kyle Reese é o protagonista aqui. É Ele o herói motivado pela crença de que pode salvar o mundo. John Connor (Jason Clarke), entretanto, representa o antagonista e sua figura de líder da resistência humana é completamente desconstruída.
Dando sequência ao conceito de híbrido apresentado em "O Exterminador do Futuro - A Salvação", onde humanos são fundidos com máquinas (personagem de Sam Worthington, no filme de 2009) John Connor reaparece explorando essa mescla, só que agora, à serviço da Skynet.
Nessa linha do tempo completamente alterada, a equipe de roteiristas teve que se desdobrar para não deixar furos, o que é um desafio quando se tem uma legião de fãs xiitas prontos para criticar qualquer ínfimo detalhe. Entretanto, as saídas encontradas para explicar a história são bem apropriadas e, a não ser que você seja muito chato, vai conseguir embarcar nesse novo desenrolar dos fatos.
"O Exterminador do Futuro: Gênesis" estreia nesta quinta, 2 de julho, em todo Brasil.
Veja o trailer:
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